Mesmo assim, o total perfaz menos dez camas do que no ano letivo anterior.
A Universidade do Minho vai disponibilizar 1283 camas, a preços controlados, no ano letivo 2020/21. Estes dados foram concluídos segundo os cálculos apresentados esta segunda-feira pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
O Ministério baseia-se na redução do número de camas nas residências universitárias com as regras impostas pela DGS – menos 10% na UMinho. Tem também como base o acordo com proprietários de alojamento local, pousadas de juventude e hotelaria, mas que a autarquia de Braga diz ainda desconhecer.
Segundo Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, a pousada “não estará entre as que serão utilizadas para esse efeito”. Isto porque o município “não foi contactado”. “Confesso que recebi a notícia com total desconhecimento na medida em que a CMB não tem estado como parte ativa”, esclareceu o autarca.
O presidente da Associação Académica da UMinho (AAUM), Rui Oliveira, alerta para o facto de a proposta chegar “a menos de uma semana do arranque do ano letivo”. Assim, tal vai implicar “um trabalho dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho em tempo recorde”. Além disso, “falta saber que camas estão disponíveis”, avisa o representante dos estudantes da academia minhota, sublinhado que a atuação do ministério nesta matéria se foca habitualmente” nos problemas do Porto e de Lisboa.
Rui Oliveira acrescenta que todas as camas que venham a entrar no sistema são necessárias, mas, no entanto, não passa de uma medida “a curto prazo”. Lamentou também que os projetos de Braga e Guimarães já apresentados não tinham tido desenvolvimento.