Aposta ainda no reforço do apoio prestado às IPSS do concelho e na reativação de uma unidade para acolher população em situação de sem-abrigo.

Através de um vídeo partilhado nas redes sociais, o presidente da Câmara Municipal de Braga (CMB), Ricardo Rio, revelou que vai ser reativada a unidade de retaguarda para doentes Covid-19. A unidade vai estar em funcionamento no Hotel João Paulo II, no Sameiro, e resulta de uma parceria com a Arquidiocese de Braga.

Além disso, a CMB aposta na reativação de uma unidade para acolher população em situação de sem-abrigo. Reforça também os apoios, em meios de proteção individual, às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

O autarca revelou que “felizmente não tem existido a ocorrência de nenhum caso Covid-19 ao longo das últimas semanas” nas IPPS. No entanto, referiu que “o regresso às aulas, o regresso de muitas pessoas que estavam de férias e à retoma das atividades desportivas”. O clima favorável à gripe sazonal que se antecipa, “são tudo situações que seguramente se irão agravar ao longo das próximas semanas, e o número de casos ativos terá, por natureza, tendência para aumentar”.

Desta forma, realçou que a Câmara Municipal de Braga tem vindo a preparar respostas. Essas respostas resultam de um “trabalho de grande articulação” com o Hospital de Braga, o ACES, a Unidade de Saúde Pública, a Universidade do Minho, a Igreja, as juntas de freguesias e as instituições sociais. “No fundo, com todos os que podem contribuir para que em diferentes contextos os riscos sejam minorados”, concluiu.

Ricardo Rio deixou ainda um apelo à responsabilidade de todos, lembrando que as situações “resultam de uma conduta um pouco mais displicente da generalidade dos cidadãos”. Desta forma, sublinhou que a “responsabilidade de cada um é a primeira medida que todos devem adotar para evitar o agravamento da situação ao longo das próximas semanas”. Reforçou assim a necessidade do cumprimento das normas exigidas pela DGS e definidas no novo plano de contingência.

“É com sentimento de tranquilidade que devemos encarar esta realidade que se avizinha, mas sem que essa realidade se associe a qualquer tipo de incúria ou menor sentido de responsabilidade para com aquilo que cada um de nós deve fazer”, terminou.