O projeto foi o único português premiado pela empresa NanoString.

Ângela Amorim Costa é investigadora do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto. Recentemente viu o seu trabalho distinguido internacionalmente na área do cancro do cólon. O seu projeto de investigação foi um dos quatro contemplados.

A notícia foi recebida “com muita alegria”, porque, para a investigadora significa ter dinheiro para “reagentes extremamente caros para experiências de investigação”. Estes são os que “permitem avançar com a linha de investigação, e potenciar a descoberta de dados importantes que futuramente direcionem os nossos estudos”.

“Para além disso, a nível pessoal é bom para o currículo. Isto é importante porque o nosso salário está também dependente de avaliação de resultados e de concursos”, acrescenta Ângela Costa em entrevista ao O MINHO.

Ângela explica também que arranjar financiamento “implica que muito do tempo de trabalho seja dedicado a escrever projetos que tenham valor científico. Isto para concorrerem a programas de financiamento nacional e internacional num ambiente extremamente competitivo. Para além dos concursos para projetos científicos organizados por entidades oficiais como a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), há por vezes também concursos organizados por empresas, como foi neste caso”.