Universidade do Minho cede terrenos do antigo campo de jogos de Gualtar, situados junto ao Hospital de Braga.
O Município de Braga e a Universidade do Minho vão assinar um protocolo de colaboração que prevê a cedência da utilização conjunta dos terrenos do antigo campo de jogos de Gualtar. O espaço, de cerca de 40 hectares, será transformado num novo parque desportivo e de lazer.
De acordo com a Câmara Municipal de Braga, o projeto alberga “a requalificação integral do campo de jogos existente e a criação de uma rede de percursos pedestres no parque adjacente”. Para além disso, serão realizadas intervenções na Rua Maria Delfina Gomes, “a reformulação de passeios e a criação de novos lugares de estacionamento”.
O Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, acredita que a iniciativa vai “melhorar a oferta existente e contribuir para a requalificação de um espaço que neste momento se encontra inativo, apoiando as coletividades da Freguesia e das Freguesias vizinhas, além do próprio Desporto Universitário”. Para além disso, adianta que serão criados “circuitos de circulação pedonal que incentivem a fruição do espaço e o desenvolvimento do lazer e recreio na envolvente do Campus Universitário”.
O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, considera que o “projeto exprime a abertura da instituição à comunidade e a preocupação com a promoção de uma vida mais saudável, valorizando, em simultâneo, o bem-estar dos membros da Universidade, através da disponibilização de espaços de lazer qualificados e da melhoria das condições para a prática desportiva”.
O projeto de reabilitação e manutenção do campo de futebol (55mx90m), construção de bancada com 400 lugares e dos balneários fica ao encargo do Município de Braga. A Câmara Municipal está ainda responsável pela “colocação da iluminação, realização de trabalhos de drenagem e abastecimento de água, beneficiação e manutenção da rede de percursos pedonais e a beneficiação e manutenção das diversas clareiras e das cinco portas de entrada no parque”.
Por sua vez, a Universidade do Minho fica responsável pelo “desenvolvimento do projeto de arquitetura da intervenção global (à exceção do campo de futebol, bancadas e balneários), pela reflorestação arbórea, manutenção dos espaços verdes, instalação de sistema de videovigilância, nos termos legalmente permitidos, nos circuitos pedonais e clareiras”.
Previsto para o final do primeiro trimestre de 2022, as valências estarão abertas “à fruição dos membros da academia e do público em geral”.