O presidente da Câmara Municipal de Guimarães alerta a relevância de uma “comunicação pedagógica e de cidadania” e relembra a importância dos planos de contingência.
A Câmara Municipal de Guimarães promoveu, esta terça-feira, uma reunião da Subcomissão de Acompanhamento da Situação Municipal da Covid-19. Durante a sessão, a Proteção Civil e os diretores dos agrupamentos escolares e escolas profissionais e secundárias discutiram as principais preocupações e medidas a implementar para a retoma do novo ano letivo em segurança.
Em nota de imprensa, o presidente da Câmara Municipal, Domingos Bragança, destacou a necessidade de “encontrar respostas excecionais para casos excecionais”. Garantiu que “a Câmara Municipal, através dos Serviços da Educação, da Ação Social e Proteção Civil está a fazer o possível para apoiar as escolas neste regresso à nova normalidade, em coordenação com o Ministério da Educação e as Autoridades de Saúde”.
Para além disso, Domingos Bragança apelou a uma “comunicação pedagógica e de cidadania” com a comunidade educativa, de forma a responder “sem entrar em alarme”. Segundo o presidente, parte dessa comunicação passa pelos planos de contingência. “Os Planos de Contingência devem ser conhecidos ao pormenor por toda a comunidade escolar, para cada um saber o que pode e deve fazer em casos suspeitos ou de infeção, cabendo sempre a decisão à Autoridade de Saúde Pública”, referiu.
Por sua vez, A Vereadora da Educação, Adelina Pinto, apontou a importância das escolas na educação para a cidadania. “Através das escolas podemos completar uma mensagem para chegarmos aos encarregados de educação e adultos na adoção de comportamentos compagináveis com a situação atual”, afirmou.
Por fim, o presidente da Câmara Municipal de Guimarães defende ainda o trabalho colaborativo para o ano letivo 2020/21. “Temos de trabalhar em plataforma colaborativa e cada cidadão tem de saber proteger-se e proteger os outros. Estaremos disponíveis para apoiar nos limites das nossas capacidades dentro da competência direta e naquilo que podemos ter influência de forma indireta. A responsabilidade do momento em que vivemos é de todos. As regras têm de ser claras num desafio que é de todos e temos de estar à altura”.