Voleibol vimaranense sofreu grande restruturação numa época em que faz grande aposta na formação.
Na época 2019/20, o Vitória SC garantiu a sétima posição da fase regular do Campeonato Honda, com 12 vitórias e 12 derrotas na competição. Nesta nova época, e com uma equipa renovada, o principal objetivo dos Conquistadores passa por conseguir assegurar um lugar nos oito primeiros classificados no final da primeira fase.
Na época 2020/21, o clube minhoto pretende apostar mais nos jovens da formação, sendo que neste momento cerca de 50% da equipa é formada internamente, segundo o site oficial do Vitória SC. Numa temporada marcada pelas grandes mudanças no plantel, Adriano Paço, treinador dos vimaranenses, tem à sua disposição 19 atletas, sendo que seis deles são caras novas.
Para a posição de oposto chegou Alison Bastos (ex-CV Melilla). De forma a reforçar a zona 4, a equipa de Guimarães contratou os brasileiros Thierry Jaguszewski (ex- APAV Volei) e João Vítor Bringmann (ex- Uberlândia) e o português Diogo Santos (ex- Frei Gil VC). Cristian Freitas (ex- AL Caudry) veio reforçar a posição de central. Por fim, o português Gonçalo Magalhães (ex- SC Espinho) vem fazer parte do grupo de distribuidores da equipa.
Já no sentido inverso, vários jogadores colocaram fim ao seu vínculo com o Vitória SC. São eles: os distribuidores Alejandro Ventura e Alonzo Parra, os líberos Pedro Henriques e Filipe Ferreiras, os centrais José Verdi e Edson Valencia, os opostos Brett Rosenmeier e Ronald Fayola. E ainda, Alexandre Castro e André Gama, da posição zona 4, dizem também adeus à cidade berço.
Em entrevista ao ComUM, Carlos Fidalgo, central e capitão da equipa vimaranense, deixou claro que o plantel “sofreu uma restruturação profunda”, que passou pela “redução dos estrangeiros” e por uma maior “aposta nos jovens portugueses”. O capitão do clube do Minho ainda falou dos objetivos para esta nova época, sendo que no campeonato “o objetivo passa, primeiramente, por assegurar um lugar nos oito primeiros classificados”.
Já na Taça de Portugal, Carlos destacou que é uma “competição diferente” e que a “sorte dos sorteios” tem muita influência na prestação de cada equipa. No entanto, o atleta afirmou que o objetivo é “chegar o mais longe possível e, se possível, até à final”.
Quanto aos condicionamentos impostos pela pandemia da Covid-19, o capitão sublinhou que “o regresso aos treinos foi diferente, com mais cuidados a ter de forma a cumprir as medidas de segurança”. Revelou ainda que os momentos de convívio foram os mais afetados pela nova situação. No entanto, “dentro dos possíveis, para o panorama atual, o clube está a assegurar todas as condições para que possamos fazer um bom trabalho”, alegou o central vimaranense.
Ainda dentro do tema Covid-19, Carlos Fidalgo declarou que a realidade dos jogos sem público é “de lamentar, mas, por outro lado, vai ser igual para todas as equipas”. Interrogado ainda sobre a 1ª jornada do campeonato, em que o clube minhoto vai enfrentar o SL Benfica, o atual campeão nacional, o capitão desvalorizou e disse que “é um bocadinho indiferente contra quem começamos, porque temos que jogar contra todos”.
Adiantou ainda que o Benfica é “o adversário ideal para jogar sem pressão nenhuma, de maneira a que os jogadores se soltem”, tendo em conta que “a pressão do resultado não vai estar tão em cima de nós”. E acrescentou: “Independentemente do adversário, jogando em casa, queremos sempre dar uma boa réplica e começar bem o campeonato”.
O Vitória SC começa a nova época este fim de semana, com jornada dupla. No sábado, dia 26, enfrenta o SL Benfica, às 18h, para a primeira jornada do Campeonato Honda e, no domingo, à mesma hora, defronta o SC Espinho. Ambos se realizam no Pavilhão da Unidade Vimaranense.