A sessão dirigida em especial aos novos alunos da UM, insere-se no programa de Acolhimento ’20 e foi marcada pelos temas da cultura e do desporto.

O “Academia à Conversa – A tua Academia de Recursos” realizou-se esta quarta-feira, na página de Facebook da Associação Académica da Universidade do Minho. Foi moderada por Elsa Moura, diretora de Informação da RUM e contou com a presença de Rui Oliveira, presidente da AAUM, João Pinheiro, presidente do Plenário de Grupos Culturais e Joana Cunha, atleta da UMinho Sports.

Rui Oliveira começou por dizer que a Universidade do Minho oferece “muitas experiências fora da sala de aula”, o que considera ser importante no percurso dos alunos. São “complementos essenciais” para as carreiras e formação pessoal.

O presidente apresentou as cinco principais áreas da AAUM. Na área Educativa, destacou o formulário de cariz pedagógico para qualquer aluno expor as suas dúvidas ou problemas ao longo do ano. Na área Cultural apresentou as atividades da academia e os grupos culturais. As atividades de cariz social, como o voluntariado surgiram na área Social. Por fim, a área de Desporto e a área de Carreiras, que este ano organiza a StartPoint “onde o principal intuito é que seja a ligação com o mercado profissional desde o início”, para que os estudantes possam procurar experiências enriquecedoras.

Num ano comum, por esta altura, estaria a ser organizada a Receção ao Caloiro. O presidente da AAUM refere que foi feita uma alteração ao programa de acolhimento normal, para que este possa ser feito também online e obedecer às regras de segurança. Aproveitou para mencionar os momentos académicos mais marcantes como a Latada, o Enterro da Gata e as Serenatas e as iniciativas e projetos extracurriculares promovidas pela Universidade.

No tema da Cultura, João Pinheiro apresentou os grupos culturais presentes da Universidade do Minho. Ressalva que os grupos culturais, quer seja dentro das cidades, quer seja “nas deslocações que acabam por fazer, em Portugal ou pelo mundo fora, levam consigo uma marca muito grande” própria Universidade e da região.

O presidente do Plenário referiu que existem mais de 200 atividades, onde distingue algumas. Em relação aos festivais organizados pelas Tunas, confessou que tem havido “um crescendo do envolvimento das próprias cidades de Braga e Guimarães”, pois já fazem parte do calendário cultural da população.  Dirigindo-se aos novos alunos, conta que os grupos culturais têm muita facilidade em chegar até eles, mas adverte para que, num ano atípico como este, estejam atentos às redes sociais, que será a ferramenta principal.

João Pinheiro, tuno da Afonsina (Tuna de Engenharia da Universidade do Minho), encorajou os novos alunos a participarem nos grupos, sem temerem por ser o primeiro ano. Como grande vantagem, destaca a oportunidade de conhecer vários sítios do país e fora dele e, “sem sombra de dúvidas, a amizade, porque esses grupos também não se fazem se não houver amizade”. Em relação ao funcionamento dos grupos culturais em período de pandemia, referiu que há grupos a escolher ensaiar em espaço aberto, com distância de segurança e há medidas a ser tomadas como “aumentando o número de ensaios e diminuindo o número de pessoas”, mas admite que “ainda não há um modelo que seja seguro e confortável”. No entanto, assegura que todos estão a cumprir todas as regras, sem exceção.

Joana Cunha contou a experiência de integração na Universidade do Minho como atleta e aluna. Para os novos alunos, aconselha a praticar desporto na Universidade porque considera que só traz vantagens. Refere que “se forem ao Pavilhão têm pessoas acessíveis” que vão esclarecer todas as dúvidas. Para além do benefício para a saúde, “também conhecem pessoas novas através das competições nacionais e europeias”. Existem ainda outras vantagens, como “o Estatuto de Atleta da AAUM ou se forem atletas federados”, que permite pedir o estatuto de alto rendimento e conjugar a carreira académica com a carreira desportiva.

Neste sentido, Joana defende que a Universidade do Minho é uma das melhores neste sentido. “Sou um bom exemplo porque já estive noutra (universidade) e ao mudar é que percebi mesmo a diferença. Aqui estou na minha quinta matrícula e estou a finalizar agora o curso, ou seja, consegui nunca deixar nenhuma cadeira para trás e continuar a minha performance desportiva”.

Em relação ao desporto em tempos de pandemia, Joana refere que tem tentado manter o ritmo. Em abril seria realizada a prova de apuramento para os Jogos Olímpicos e, como de momento não tem data remarcada, devem tentar manter-se em forma para quando chegar o momento. Durante os treinos, cumprem todas as normas de segurança como o uso de máscara e higienização das mãos. “A parte pior foi a inicial que não sabíamos como reagir ou a gravidade da situação”, mas agora é possível integrar as atividades de desporto porque há garantia da segurança de todos.

Rui Oliveira deixa como apontamento final as atividades para os novos alunos que começam já esta quarta-feira e adverte para que se informem no site sou.uminho.pt. Apesar de diferente dos anos passados, considera ser “um momento importante para qualquer estudante da Universidade do Minho.”