A Movijovem, entidade gestora das Pousadas da Juventude, diz que vai disponibilizar “até 500 camas” em 17 pousadas, mas, até ao momento, não há qualquer quarto ocupado.

Alojamento local e pousadas sem reservas de universitários, escreve hoje o Jornal de Notícias. A oferta já disponível no site da DGES está longe das camas anunciadas, os alunos não a conhecem e ainda não há procura.

A pandemia veio diminuir o número de camas disponíveis nas residências universitárias em 15%. A Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) anunciou, no início do ano letivo, um protocolo com hotéis, alojamento local (AL) e pousadas da juventude que representaria um acréscimo de 4.500 camas, a preços fixos, equivalentes ao complemento de bolsa pago a estudantes deslocados. Porém, a oferta já listada no site da DGES está longe das camas anunciadas, os alunos não a conhecem e ainda não há procura.

O presidente da Federação Académica do Porto, Marcos Teixeira, diz que não houve uma descida significativa dos preços, enquanto que o responsável pela Associação Académica do Minho, Rui Oliveira, refere que os preços “continuam a subir”. A presidente da Federação Académica de Lisboa, Sofia Escária, admite que “os preços estão mais controlados”, mas continuam a rondar os 400 e 500 euros.