A Direção-Geral do Ensino Superior avançou a Atualização do Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior. Demonstra um reforço de mais de 2.400 camas, a preços regulados.

Segundo avançado pela DGES, o número total de cama disponibilizadas sofre um aumento de 16%. Para este ano letivo, os estudantes encontram, através de residências, pousadas da juventude, alojamentos locais e hotéis, um total de 18 mil camas. Desta forma, acrescem-se 2.490 novos espaços disponíveis, comparativamente com os 15.965 anteriores.

A Direção-Geral do Ensino Superior adianta ainda que este reforço da oferta do alojamento foi conseguido através das alternativas estabelecidas com várias estruturas representativas de unidades hoteleiras e de alojamento local. Também graças a camas protocoladas com as instituições e autarquias, “os quais permitem disponibilizar alojamentos para os estudantes até ao final do ano letivo de 2020/2021 em condições de conforto, qualidade e segurança”.

Além do alojamento público, a DGES aponta a sinalização de 10.197 quartos da oferta privada. Estes dados partem do Observatório do Alojamento Estudantil. Na região norte, apenas seis concelhos estão sinalizados: Valença, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Barcelos, Braga e Guimarães. No entanto, poucos dos processos estão em curso e algumas das propostas são consideradas inviáveis. Na eventualidade de todos os processos avançarem, serão intervencionadas 839 camas.

Por sua vez, o número de camas protocoladas por entidades do Ensino Superior, estimadas a 31 de dezembro de 2020, corresponde a 941. Das quais, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e Universidade do Minho disponibilizam, respetivamente, um total de 83 e 31 camas.

Por fim, a entidade refere o complemento de bolsa de estudo para bolseiros alojados fora de residência de estudante, que foi aumentado este ano letivo em todo o país.  Especificamente, os estudantes de Braga podem contar com um apoio de 241 euros.