As novas normas e o possível investimento na melhoria do espaço procuram criar mais condições de operacionalidade e garantir a qualidade de transportes urbanos e interurbanos.
Segundo avança em comunicado, a Câmara Municipal de Braga vai abrir um período de consulta pública para o regulamento de utilização e funcionamento da Central de Camionagem como Centro Coordenador de Transportes de Braga. A medida foi discutida esta sexta-feira, dia 9 de outubro.
A autarquia acredita que “este é um passo determinante para a revitalização deste equipamento”, assim como para a “prestação de um serviço público adequado à realidade atual dos transportes coletivos de passageiros do concelho de Braga”. Com esta medida procuram criar mais condições de operacionalidade e garantir a qualidade de transportes urbanos e interurbanos.
O Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, explicou que o município passa assim a assumir “a plena gestão do edifício”. O autarca considera ainda que “este regulamento é uma mais-valia para todos os operadores, uma vez que vem estabelecer um conjunto de normas essenciais para o bom funcionamento deste equipamento”.
De momento há uma “impossibilidade de se realizar uma intervenção de fundo na Central de Camionagem”. No entanto, Ricardo Rio adiantou que vão ser realizadas melhorias “que aumentem a qualidade e conforto para operadores e utilizadores”.
De acordo com a RUM, a reunião do Executivo Municipal contou com a abstenção dos partidos de oposição relativamente à abertura do período de consulta pública do regulamento da central como Centro Coordenador de Transportes de Braga. De qualquer das formas, os partidos apelaram à necessidade de intervenção.
O vereador do Partido Socialista (PS), Artur Feio, referiu que “não se espera outra resposta do município que não salvaguardar os interesses daqueles que durante muitos anos deram muito aquele espaço”.
Por sua vez, o edil da CDU, Carlos Almeida, afirmou preferir esperar pela discussão pública para perceber que forma vai tomar o processo. O autarca não deixa de considerar “uma boa notícia a autarquia assumir a gestão do espaço, porque pode vir a trazer melhores condições”. No entanto, acredita que “falta o mais desejado, que é uma intervenção profunda no espaço, para a qual será necessário um investimento avultado”.