A organização política desafia o Governo a reduzir 50% do custo com os ministérios e a investir esse valor “na construção de residências universitárias” e, assim, resolver a “falta de 12 mil camas no ensino superior”.

Após a divulgação da proposta do Orçamento de Estado, a Juventude Popular aponta que “o Governo continua a aumentar o número de nomeados políticos e a fazer do estado o verdadeiro centro de emprego do partido socialista”.

Desta forma, o presidente da organização, Francisco Mota, considera “inaceitável e vergonhoso que existam cinco gabinetes governamentais que ainda não publicaram no portal do Governo os nomes dos seus elementos, os respetivos despachos de nomeação e os respetivos salários”.

“Trata-se do maior Governo de sempre da democracia portuguesa, 1.306 pessoas entre ministros, secretários de estado e nomeados políticos”, adiciona. Relembre-se que, em 2015, o primeiro governo de António Costa, começou com 801 funcionários. Desta forma, a governação sofreu um aumento de 505 funcionários.

Francisco Mota realça que esta situação é “muita parra e pouca uva para quem continua a não colocar os jovens, as famílias e as empresas como centro das políticas públicas, sendo estes os verdadeiros ventiladores do país”. Sendo assim, o presidente apela à coragem do Governo e de António Costa de “dar um sinal diferente ao país e sobretudo aos mais jovens e priorize, em nome das novas gerações”.

As propostas da Juventude Popular passam pela redução “em 50% o custo com os membros do Governo” e o investimento desse valor, de “cerca de 146,4 milhões de euros”, “na construção de residências universitárias e resolver a falta de 12 mil camas no ensino superior”.