O trabalho vai ser do escultor Mário Rocha e o próximo retratado poderá ser José Cachadinha, de Ponte de Lima.
A Quinta de Santoinho passou a ser um novo espaço museológico dedicado a “cantadores” e “tocadores” que marcaram as cantigas populares do Minho. O anúncio foi feito a O MINHO por Valdemar Cunha, gerente do espaço localizado em Viana do Castelo.
A primeira “entrada” no panteão corresponde ao tocador de concertina Vilarinho de Covas, que faleceu há sete anos. Na passada quinta feira, uma escultura em cerâmica foi inaugurada com a presença de duas figuras vivas da música popular do Alto Minho: o Quim Barreiros e Augusto Canário.
Valdemar Cunha explicou que esta obra de arte foi concebida pelo escultor Mário Rocha, após este se ter proposto a esse desafio, como forma de homenagem a um dos “mais emblemáticos tocadores” do Minho.
“Vai ser um momento muito bonito porque o Vilarinho é um dos principais impulsionadores da música popular minhota. Toda a gente se lembra dele nas romarias, Peneda, Serra d’Arga, com a concertina às costas”, recorda o responsável.
Valdemar Cunha afirmou que a Quinta de Santoinho “não é só arraiais”. “Sempre defendemos estes valores culturais e tradicionais da nossa zona. Os artistas que por cá passam são todos do Minho, como queria o fundador, António Cunha”, sublinhou.
Para além do espaço das festas, a Quinta de Santoinho conta com o museu dos trajes e com o museu dos transportes. Aqui, a história da mobilidade e do têxtil é aprofundada por entre a cultura minhota.