Apenas parte dos trabalhadores da Câmara de Braga conhecem os 25 dias de férias repostos.
O Vereador do PS de Braga, Artur Feio, aponta a necessidade de premiar os colaboradores do município “sem esta discriminação e desigualdade”. Isto porque “apenas e só 20% dos funcionários” atendem aos requisitos. A oposição prevê o despoletar de um “clima de injustiça e instabilidade”, na reunião de executivo municipal, desta segunda-feira.
A reposição dos dias de férias vai servir apenas àqueles que “atingirem uma avaliação excecional”, nas palavras do veador do CDU. Carlos Almeida alerta ainda para a subjetividade eminente nos critérios utlizados pela Câmara, “como a avaliação do SIADAP”. Assim, trás consequências, “agora, no acesso a direitos”, afirma.
Ricardo Rio apoia-se na legislação central, relembrando que “esta é uma matéria que já legislação nacional e que foi retirada” e que, a seu ver permite ao Governo todas as “condições para repor as férias a todos os trabalhadores”. Carlos Almeida aponta então que “ a Câmara negociou com as estruturas sindicais e tomou uma opção, a de descriminar”.