O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) sublinha que a academia minhota está a cumprir todas as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde.

Depois de a reitoria da Universidade do Minho confirmar ao ComUM, esta quarta-feira, o primeiro caso positivo de Covid-19 entre a comunidade académia, Rui Oliveira, presidente da AAUM, revela que já era algo esperado. No entanto, sublinha que não há qualquer motivo por preocupação por parte dos estudantes e do pessoal docente e não docente.

A seguir a evolução do vírus dentro da UMinho, Rui Oliveira esclarece que a questão de casos contaminados era algo já esperado e que “eventualmente vai acontecer”. “Somos 20 mil alunos, mais um grande número de docentes e trabalhadores, pelo que é normal que aconteça e que pessoas desta academia sejam contaminadas”, declara.

No entanto, o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho afirma que não há focos de transmissão iniciados na academia minhota. Por isso, acredita ainda que “até ao momento, não há uma razão de preocupação daquilo que é o normal da comunidade”.

Rui Oliveira admite que pode haver uma “preocupação generalizada” por parte dos estudantes em relação à utilização dos espaços coletivos. Contudo, ressalva que “a Universidade do Minho tem cumprido tudo o que são as regras de segurança impostas pelas pessoas que são competentes para o fazer” e que, por isso “as pessoas não têm motivo para sentir receio por estar na universidade”. Ademais, o presidente da AAUM acrescenta: “Se acreditarmos que aquilo que são as regras que a DGS nos dita são as corretas, as pessoas têm todos os motivos para se sentirem seguras dentro da universidade”.

Do mesmo modo, Rui Oliveira declara não ter ainda recebido queixas por parte dos alunos a dizer que não estão confortáveis com o novo funcionamento da instituição, salvo casos pontuais de grupos de risco. “Tem-se tentado ao máximo deixar as pessoas confortáveis”, finaliza.