No dia 2 de outubro foi lançado o tão esperado álbum da girlband do momento: The Album. BLACKPINK presenteou os fãs com a melhor versão de si mesmas em oito temas cheios de ritmo e batidas fortes que prometem trazer atuações repletas de coreografia elaborada e muita energia.

De acordo com as vocalistas, o projeto já estava no forno há bastantes meses. Jennie, membro da banda, esclareceu publicamente o porquê de não ter sido lançado mais cedo: determinadas a tornar o álbum o mais complexo possível, focaram-se em aperfeiçoá-lo. Se há um ponto negativo a apontar, será a curta tracklist. Após tanto tempo de espera, seria expectável um maior número de músicas.

portalitpop.com

“How You Like At That” é a primeira faixa e um clássico da banda. Com um beat elétrico, este primeiro single incorpora tudo o que conhecemos sobre BLACKPINK num espaço de três minutos. A letra exala poder e autoconfiança e já conta com uma dança fabulosa. Fica mais uma vez com provado o quão talentoso o grupo é.

Segue-se “Ice Cream”, uma colaboração com Selena Gomez que não tardou a fazer furor e quebrar recordes. O videoclipe atingiu os 10 milhões de visualizações em menos de três horas, o que entrega a Jennie, Lisa, Rosé e Jisoo a coroa de primeiro grupo coreano a conquistar tal marco. A letra não é complexa, deixando-se ficar por referências repetitivas, mas a estética do vídeo e a variedade de outfits com que vemos tanto a banda como Gomez, faz com que valha a pena.

 Pretty Savage” mantém a fasquia alta. Pode ser considerado como o típico tema que se ouve no ginásio pelo pico de energia que fornece, o que o transforma num dos pontos altos do CD. Uma vez mais, a letra não é de todo o melhor atributo da canção, tendo causado polémica e um certo choque quando Jennie canta, em tom de ostentação, acerca do seu corpo magro.

 “Bet You Wanna” conta com a participação de Cardi B, segunda e última convidada. Talvez por influência da mesma, a banda se afaste um pouco do estilo habitual e surpreende numa onda mais pop que facilmente passaria na rádio. O instrumental contrasta com o resto do álbum, o que tanto pode captar o interesse de novos fãs, como também desiludir os apaixonados pelo k-pop.

 A música continua a tocar, mas infelizmente a variedade já não é muita. As faixas tornam-se repetitivas e perdem-se umas nas outras à medida que The Album avança. Apesar de a excelência de cada uma por si mesma, enquanto álbum completo a qualidade é prejudicada. Porém, não duvido que, acrescentando coreografia e um bom palco, a digressão mundial que estará por vir faça furor.