Seis membros da comunidade académica encontram-se em isolamento profilático.
Cerca de uma semana após o regresso às aulas presenciais na Universidade do Minho, foi detetado o primeiro caso de Covid-19 no seio da comunidade académica. Segundo apurou o ComUM, em informação entretanto confirmada pela reitoria da UMinho, existe um caso positivo na Escola de Economia e Gestão da universidade.
Contactada pelo ComUM, a reitoria realça que “não existem cadeias de transmissão ativas na Universidade do Minho” e que “se forem cumpridas todas as recomendações e normas de segurança”, não existe qualquer razão para alarme. Nesse sentido, e porque “o Plano de Contingência da Universidade do Minho prevê um conjunto de medidas que incluem este tipo de situações”, não vai ser imposta qualquer limitação no acesso à Escola de Economia e Gestão nem tampouco esta será encerrada.
Com o primeiro caso de Covid-19 confirmado, a reitoria da UMinho explica que a “primeira medida é de proteção das pessoas infetadas, em colaboração estreita com as autoridades de saúde”. Em caso de surgimento de um novo caso, “o Presidente do Conselho Pedagógico deverá telefonar a essa pessoa, inteirando-se do seu estado e averiguando quais os espaços e atividades frequentados na Universidade nas 48 horas anteriores ao aparecimento de sintomas”. Ainda de acordo com a mesma fonte, deverá tentar apurar-se se “nesses dias teve algum contacto considerado de alto risco com outros membros da comunidade académica” e, em caso afirmativo, deve confirmar-se se as Autoridades de Saúde e esses membros foram notificados.
Em cerca de 20 mil pessoas que compõem a comunidade académica, a reitoria informa ter “conhecimento de que existirão seis casos, independentes, em situação de isolamento” e afirma não ter recebido “qualquer notificação das autoridades de saúde”. Para além disso, destaca que “não existem cadeias de transmissão ativas na Universidade do Minho”.
Perante este cenário, a reitoria da instituição reforça a importância da “utilização permanente e correta de máscara, de cumprir o distanciamento físico, de higienizar frequente das mãos, de respeitar os circuitos definidos de entrada, saída e circulação nos espaços e de cumprir a obrigação legal de não participar em ajuntamentos com mais de dez pessoas”. Entretanto, o Estado de Calamidade, proíbe ajuntamentos de mais de cinco pessoas.
* O ComUM contactou a Escola de Economia e Gestão, porém, à data desta publicação, ainda não obteve qualquer declaração.
Outubro 14, 2020
Infelizmente este não é o primeiro caso, pode ser o primeiro que a reitoria diz, mas a realidade é que ja existem mais casos ativos desde a semana passada. Vergonhoso é a forma como a reitoria e administração da universidade nada faz em prol dos utentes que frequentam o espaço académico. Falta de equipa de desinfestação e excesso de alunos em certas salas. Gastaram milhares de euros em dispensadores de gel automatico para ficarem bem na fotografia, mas está a ser uma vergonha o que se está a passar nos interiores dos campus.
Outubro 14, 2020
Vergonhoso, não apenas as universidade andarem a ocultar dados (visto que a direção UM tem conhecimento de vários docentes com COVID-19 positivo e por isso mesmo os mesmos se encontram a dar aulas online), mas também notícias falsas como esta serem divulgadas, principalmente vindas do ceio da própria UM.
Outubro 14, 2020
Cara Isabel,
O ComUM tem como princípio não publicar qualquer tipo de notícia sem antes confirmar os factos. Esta é uma prática que procuramos sempre ter presente e que nesta notícia não foi exceção. O ComUM teve conhecimento do sucedido, contactou quem de direito e obteve as respostas que pode ler na notícia. Porque é assim que se faz e é assim que continuaremos a fazer quer com a situação da pandemia, quer com qualquer outra situação.
Com os maiores cumprimentos,
Daniel Sousa, sub-diretor do ComUM