Na cerimónia presencial, estiveram presentes 44 dos 144 estudantes distinguidos.0

A Universidade do Minho (UMinho) distinguiu a excelência académica de 144 estudantes, pertencentes a todas as unidades orgânicas, numa cerimónia que aconteceu esta segunda-feira. A sessão teve lugar no Salão Medieval do Largo do Paço, em Braga, e contou com a presença de, apenas, 44 estudantes, sendo que os restantes acompanharam a transmissão online.

Dos alunos premiados, 54 são provenientes de licenciaturas, 53 de mestrados e 30 de mestrados integrados. Para além do reconhecimento da excelência académica, foram também atribuídos sete prémios “Caixa Mais Mundo”, da Caixa Geral de Depósitos, no valor unitário de 1.500 euros.

Em declarações para a RUM, o reitor da UMinho referiu que esta ocasião visa o agradecimento da academia minhota “às famílias que apostaram nos seus jovens para desenvolver a sua formação profissional”. A distinção de cada jovem, para o representante máximo da instituição, reconhece o “trabalho, esforço e dedicação dos trabalhadores que apoiam a atividade de educação da universidade”.

Rui Vieira de Castro não deixou de salientar que esta cerimónia simbólica é parte “essencial da vida da UMinho”. Por isso, mesmo num contexto adverso, a academia decidiu “continuar a sua vida” e realizar este evento mediante o cumprimento das medidas de segurança estipuladas pela Direção-Geral de Saúde (DGS).

Interveio ainda na sessão o diretor-geral do Ensino Superior em fim de mandato, João Queiroz, que ressaltou a sua preocupação com os estudantes. No seu discurso, deu como exemplos o reforço de apoios ao nível das bolsas para estudantes com necessidades educativas e o reconhecimento do aproveitamento excecional dos alunos.

Aos microfones da RUM, frisou que os estudantes são “o elemento central de uma universidade”. Este reconhecimento, para o responsável, é uma forma de estimular e preparar da melhor forma possível os jovens para “os futuros desafios do mercado de trabalho”.

Rui Vieira de Castro e João Queiroz deixaram ainda um apelo a toda a comunidade académica para que sejam “agentes de saúde pública” e cumpram com as normas instituídas pela DGS.