Atualmente, a instituição conta com 1.328 camas disponíveis para 5.542 estudantes que usufruem de bolsas de ação social escolar.

De acordo com os dados disponibilizados pela Direção-Geral do Ensino Superior (DGES), a academia minhota conta apenas com 15 camas disponíveis na Pousada da Juventude de Guimarães. Até ao momento, não foram encontradas soluções para o problema crónico que as academias, em especial a Universidade do Minho, tem vindo a denunciar de falta de alojamento para os seus estudantes.

Noutra plataforma, no Observatório do Alojamento Estudantil é possível encontrar 172 quartos privados em Braga e 53 em Guimarães. Os preços médios, nas duas cidades que acolhem os campi da UMinho, variam entre os 212 e 214 euros, respetivamente.

Rui Vieira de Castro garante, em declarações à RUM, que vai continuar a tentar encontrar soluções para os casos que a academia minhota tem em mãos. Porém, alerta que a resposta encontrada pelo Governo “não é uma solução de futuro”.

A UMinho detém quatro projetos apresentados para a construção de novas residências nas cidades de Braga e Guimarães. O dossiê relativo à requalificação da antiga escola de Santa Luzia, sediada em Guimarães, até ao momento, não sofreu avanços. “A universidade e a Câmara de Guimarães predispuseram-se a assumir a recuperação da escola de Santa Luzia, mas nem sobre isso houve resposta. Nada de novo, apesar das insistências”, declara.

Na última visita do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, à Universidade do Minho, o responsável anunciou que as obras de conversão da Santa Luzia em residência deveriam arrancar já em 2021.

“Não conseguimos perceber onde estão as prioridades da tutela para fazer crescer estas universidades que não se localizam no Porto ou Lisboa”, critica Rui Oliveira, Presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM), também em declarações à RUM.