Devido à pandemia de Covid-19, a Universidade do Minho criou um plano estratégico que responde às questões relacionadas com circulação dentro do campus e ao ensino online e presencial. A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) também exprimiu o desejo de zelar pelo bem-estar dos alunos. Por isso, criou a Receção ao Coronavírus, para também repor as finanças desfalcadas devido ao cancelamento das festividades no fim do ano letivo transato.
Regras dentro do Campus, penalizações e últimas atualizações
Com a redução do valor das propinas no último ano, e com o orçamento quase todo gasto em sinalização, o InComUM iniciou uma investigação e está em posição de afirmar, após contacto com uma fonte fidedigna da reitoria, que vão ser implementadas sanções monetárias pelo desrespeito do código pedonal na UMinho, assim como “taxas solidárias de circulação”. Na entrada de cada casa de banho, vai ser obrigatório o pagamento de uma portagem para que esteja sempre garantido o orçamento para a reposição de desinfetante em todo o perímetro académico.
Todo o dinheiro angariado através das multas será controlado e gerido pelo Núcleo de Alunos de Economia da Universidade do Minho (NAECUM). O grupo de estudantes lançará mais informações através da página de Facebook assim que encontrar os verdadeiros estatutos do NAEUM e resolver o processo instaurado em tribunal por difamação, que afinal não vai avançar.
Para além disso, em declarações ao enviado especial Queria Já Não Quer, o reitor da academia minhota, Rui Vieira de Castro, confirma que a Prosegur assegurará a verificação das sapatilhas dos alunos, para que não haja acidentes na estrada pedonal da UMinho por desgaste das solas.
Acidentes pedonais abafados pela reitoria
Através da ajuda de Rui Pinto, o IncomUM teve acesso a um ficheiro que regista cerca de 121 acidentes no mês de outubro. Destacam-se maioritariamente acidentes em contramão, despiste e falha de travões fora do campus, que resultaram em 20 gravidezes, 15 traições e 14 casos positivos de Covid-19.
Alterações no ensino
De forma a adaptar-se a esta nova realidade, a instituição minhota passa a receber o Camião do Ben aos domingos, para leccionar algumas Unidades Curriculares nas estradas de Gualtar. Além disso, a UMinho decidiu, como medida sanitária, que as portas das salas estejam abertas ao mesmo tempo que inicia obras e faz a manutenção das zonas verdes. Mais uma vez, por chamada telefónica a partir do Nokia 3330, Rui Vieira de Castro defende que “esta medida vai tornar as aulas menos monótonas, ao mesmo tempo que não dificulta a interação professor-aluno”.
Festividades
A AAUM não quis ficar atrás e, por isso, este ano criou um evento que vai durar todo o período letivo: a “Receção à Covid”. Esta festa caracteriza-se pelo ajuntamento de universitários, especialmente na zona dos bares, em confraternizações que não olham a qualquer medida de combate ao coronavírus. Faíscas Radiofónico esteve no local e, em conversa com o aluno que se apresenta como Caloiro Matias Forrobodó nas aulas via ZOOM, descobriu que não existe risco de propagação do vírus, porque “tudo o que acontece nas noites académicas fica nas noites académicas”.
Além disso, o novo estudante da Academia número 12 no ranking de Shangai de Maior Percentagem de Pelitrapos Acéfalos defende que “eventos como a Receção ao Coronavírus são importantes para que este [coronavírus] se sinta integrado na vida académica, já que as praxes foram canceladas”, pelo menos em Braga. Em nota enviada às redações, Rui Oliveira avisa que “a AAUM tem todo o álcool necessário para combater o vírus, pelo que à imagem da experiência de imunidade de grupo adotada em outros países, estes eventos serão pioneiros e um sucesso”.
Como manda a tradição, o segundo semestre contará também com o “Enterro ao Coronavírus”. O objetivo da edição deste ano passa por toda a gente ignorar os sintomas e esconder possíveis casos para que os estudos continuem.