Num total de 24 concelhos da região do Minho, são 18 aqueles que vão receber as medidas de restrição do governo.

Teletrabalho regressa, lojas fecham às 22h e restaurantes às 22h30 para 121 concelhos e 7,1 milhões de portugueses. António Costa anunciou no briefing do Conselho de Ministros que, a partir de 4 de Novembro, o país vai enfrentar novas medidas de restrição. “O primeiro-ministro confirmou ainda que vai falar com Marcelo Rebelo de Sousa sobre estado de emergência, mas a reunião ainda não está marcada.

A partir de 4 de Novembro, os estabelecimentos comerciais, restaurantes e cafés localizados nos concelhos mais afetados pela Covid-19 vão fechar às 22h e às 22h30, respetivamente. Na restauração também não será possível ter mais de seis pessoas à mesa, excetuando famílias. As medidas de restrição abrangem estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços, incluindo os que estão estão inseridos em centros comerciais. As exceções são o take-away, farmácias, consultórios e clínicas e funerárias, postos de abastecimento, rent-a-car.

As regras que vão vigorar, a partir de 4 de Novembro, nos 121 concelhos sinalizados são:

  1. Reposição do dever cívico de recolhimento domiciliário;
  2. Desfasamento obrigatório dos horários de trabalho;
  3. Encerramento de todos os estabelecimentos comerciais a partir das 22 horas;
  4. Limitação da lotação das mesas dos restaurantes a seis pessoas e do horário;
  5. Eventos e celebrações limitados a 5 pessoas;
  6. Teletrabalho obrigatório salvo oposição fundamentada do trabalhador;
  7. Proibição de fazer feiras e mercados de levante; os permanentes podem fazer-se.

Vai ser imposto ainda o desfasamento de horários aos 121 municípios, e a obrigatoriedade de teletrabalho a estabelecimentos que assim a permitam, “salvo oposição fundamentada do trabalhador”. Tal como após o estado de emergência, aplicando-se o “dever cívico de recolhimento domiciliário”, a regra será a de ficar em casa. Desta vez, as escolas vão estar abertas, os eventos e celebrações ficam limitados a cinco pessoas, e fica proibida de novo a realização de feiras e mercados de levante.