O debate sobre racismo contou com a parceria e a moderação da Associação de Debates da Universidade do Minho (ADAUM).

O Centro de Estudos do Curso de Relações Internacionais (CECRI) celebrou, esta quinta-feira, dia 19 de novembro, o Dia da Consciência Negra. O novo formato de debate intitula-se “Café Internacionalista” e compromete-se a comemorar datas mundialmente relevantes.

As sessões são planeadas com base em textos, poesias, monólogos ou outros documentos culturais. Este debate iniciou com a leitura de um excerto do discurso de Chimamanda Ngozi Adichie, numa TedTalk, em 2009. A autora nigeriana fala sobre o perigo de se assumir uma única História global.

Os participantes expuseram os seus pontos de vista relativamente à falta de representatividade nos vários setores, ao papel das instituições educacionais e o estatuto privilegiado que as pessoas brancas recebem enquanto produtores de conhecimento. Além disso, também se discutiu o impacto da comunicação social na disseminação de determinados tópicos e da relevância que esta tem ao proporcionar o debate dos mesmos a uma grande escala.

Apesar dos vários problemas assinalados ao longo da sessão foram também mencionadas algumas soluções, nomeadamente ao nível da educação. Os estudantes propõem a implementação de um modelo que privilegie o debate dentro das instituições educacionais. Deste modo, consideram ser uma forma eficaz de combater problemas estruturais e institucionais como o racismo, a xenofobia ou o sexismo.

O próximo “Café Internacionalista” do CECRI está marcado para 10 de dezembro. Tem como tema os Direitos Humanos.