Esta efeméride celebra também este ano o 30.º aniversário da proclamação da Carta das Cidades Educadoras.
O Dia Internacional das Cidades Educadoras celebra-se anualmente a 30 de novembro e coincide este ano com o 30.º aniversário da proclamação da Carta das Cidades Educadoras. Neste sentido, o Município de Braga, através da iniciativa “30 anos, 30 ações do Município”, tem divulgado durante todo este mês de novembro as diferentes atividades e projetos desenvolvidos “em prol de uma Cidade Educadora”.
Lídia Dias, vereadora da Cultura e da Educação do Município de Braga, salienta a necessidade da participação cívica neste âmbito. “Uma Cidade Educadora constrói-se para lá dos muros da escola. Ela passa para a rua, para a praça e para a vida comunitária”, refere, reiterando a importância dos “diferentes agentes da sociedade civil, empresas e instituições”.
Desta forma, a autarquia bracarense tem assegurado e promovido o encontro entre ideias, práticas e aspirações que envolvem os cidadãos nos processos de tomada de decisão. O “Orçamento Participativo”, o “Orçamento Participativo Escolar” e o “Tu Decides!” são alguns dos exemplos que mostram a valorização da participação cívica em Braga.
Para além disso, o Município tem também incentivado a prática de cidadania democrática, da inclusão e do respeito pela natureza. Os projetos “(Re)Escrever o Nosso Bairro”, “Miniolimpíadas – Juntos por uma Educação Inclusiva”, “Quinta Pedagógica”, entre outros, visam promover Braga como uma Cidade Educadora.
“Trabalhamos, todos os dias, para uma cidade educativa, inclusiva e participativa”, acrescenta Lídia Dias. Segundo a vereadora, Braga tem implementado “os compromissos contidos na Carta das Cidades Educadoras, permitindo que a intervenção local vá de encontro à cidadania democrática”.
De notar ainda que a Associação das Cidades Educadoras levou a cabo um processo participativo de atualização da Carta das Cidades Educadoras. Assim, e de forma a marcar o encerramento das comemorações, esta segunda-feira vai ser proclamada a nova Carta das Cidades Educadoras. Para além de reforçar as questões da sustentabilidade, da saúde e da cultura, esta vai incorporar a componente digital na sua redação.