O festival inclui filmes conhecidos por todos, estreias portuguesas, livros e homenagens.
BragaCine, o Festival de Cinema Independente mais antigo do país, regressa para mais uma edição, que decorre entre esta quinta e sexta-feira. O evento divide-se entre o online e o presencial, tendo as sessões de abertura e de encerramento na livraria Centésima Página e nos cinemas CinePlace do Nova Arcada.
Assinalando-se a maioridade do festival, um dos membros da organização, Artur Barros, em declarações ao ComUM, diz esperar obter “um maior apoio e uma maior exposição nos meios de comunicação”. O grande objetivo é poderem continuar a crescer, criando dinâmicas para entrar na estratégia de Braga Capital da Cultura 2027.
O festival é reconhecido por várias entidades, não só portuguesas, como também pelo Parlamento Europeu, como o melhor festival de cinema do país. O Bragacine visa então “abrir portas e caminhos” para todos os amadores que se queiram tornar mais sérios. Do mesmo modo, o objetivo de fazer do evento um festival de cinema à escala europeia permanece em cima da mesa, “aproveitando a parceria com o Parlamento Europeu para que isso se concretize”, esclarece Artur Barros.
Por causa do contexto pandémico, o festival, que até então era exclusivamente presencial, teve de se alargar para o digital, estando disponível gratuitamente no site e na página oficial do Facebook, com a exceção das sessões de abertura e fecho. Com esta expansão, Artur Barros espera alcançar mais público e visibilidade, apesar de tudo parecer “controlado e bem encaminhado”. “Temos lotação esgotada na abertura e no encerramento do festival e tirar as pessoas de casa no meio de uma pandemia não é fácil”, continua o organizador.
“Não foi uma organização fácil, a deste ano. Tivemos de antecipar as datas um dia e depois nunca sabíamos se os espaços que nós queríamos utilizar para as sessões presenciais iam fechar nas datas agendadas”, revela Artur Barros.