A investigadora junta-se assim a Fernanda Rollo, Miguel Cardina e Cláudia Ninhos laureados com o mesmo prémio em edições anteriores.
Cátia Tuna, investigadora do Centro de Estudos de História Religiosa, foi recentemente distinguida pelo Conselho Cultural da Universidade do Minho com o Prémio Victor de Sá de História Contemporânea 2020. A sua obra “‘Não sei se canto se rezo’: ambivalências culturais e religiosas do fado (1926-1945)” valeu-lhe o mérito.
A vencedora mostrou-se “muito feliz” pelo galardão, considerado o maior do país para jovens investigadores desta área e que tem “peso historiográfico, rigor científico e décadas de tradição”. “A minha esperança em vencer era limitada, porque o objeto do meu trabalho era algo periférico aos considerados grandes temas da História, como política ou tensões sociais. Por outro lado, tenho formação inicial em Teologia e não em História”, reconheceu Cátia Tuna.
No mesmo contexto, foi ainda atribuída uma menção honrosa a Bruno Madeira, pela obra “‘Homens entre ruínas. Ideias, narrativas, mundividências e representações das Direitas radicais portuguesas (1974-1985)”. Assim como a Júlia Korobtchenko, pela obra “O Ministério dos Negócios Estrangeiros. A reforma administrativa e o corpo social (1834-1910)”.