A falta de regulamentação fixa e clareza do processo eleitoral levantou questões ao nível dos procedimentos.

A terceira reunião da Comissão Eleitoral decorreu virtualmente, nesta quinta-feira, com o intuito de configurar a plataforma de voto eletrónico, e-VotUM, para as eleições. No entanto, após a receção de denúncias e um pedido de impugnação a sessão converteu-se na avaliação das duas questões. A reunião contou com a presença de alguns candidatos aos orgãos: Alexandre Carvalho, André Teixeira, João Rocha e Rui Oliveira.

A primeira denúncia remeteu para colocação de cartazes e faixas em espaços públicos. O momento pré-eleitoral virtual englobou uma exclusão dos moldes presenciais. Ivo Marques, presidente da Comissão Eleitoral, assumiu não ter sido claro relativamente ao formato da pré-campanha e decidiu-se unanimemente a retificação da Deliberação 2/20. As listas candidatas podem afixar os seus grafismos com conteúdo de campanha eleitoral a partir desta segunda-feira, às 21h.

O pedido de impugnação expõe que foi manifestado um apelo ao voto num grupo de caloiros de Relações Internacionais. “Estivemos a discutir essa questão e decidimos adiar a decisão porque ainda não temos informação suficiente e não conseguimos desenhar nenhuma ligação a nenhum membro registado”, afirma Ivo Marques.

Houve também uma notificação relativamente à recolha de assinaturas sem consentimento. “A Comissão entende, novamente, que o processo eleitoral sofreria uma vulnerabilização caso as denúncias não fossem devidamente avaliadas, investigadas e deliberadas”, lê-se na ata da reunião. Desta forma, também esta questão foi adiada para quando tiverem mais informações.

O período de campanha eleitoral inicia dia 24 de novembro com duas listas candidatas a cada um dos orgãos da Associação Académica da Universidade do Minho.