Braga, Barcelos e Famalicão decidiram manter abertas as feiras e mercados de levante.

Esta terça-feira, vários municípios minhotos autorizaram o funcionamento das suas feiras, com as devidas regras de segurança e higiene. A decisão segue o recuo do Governo na intenção de proibir feiras e mercados levantes, delegando nas autarquias essa autorização.

O presidente da Câmara Municipal de Braga já tinha considerado “excessiva” a suspensão das feiras. Ricardo Rio defendeu que a decisão de as manter abertas deveria caber a cada autarquia, com base no parecer da Direção-Geral da Saúde. “Em Braga tudo foi feito para assegurar o seu funcionamento com regra, segurança e o necessário distanciamento”, salientou.

Já o autarca de Barcelos, Miguel Costa Gomes, corroborou a opinião do homólogo bracarense e felicita a decisão do Governo. “Seria uma medida que me pareceu exagerada e que iria atingir um setor já muito fustigado”, considerou. “A feira de Barcelos é uma das maiores de Portugal e conseguimos que ela funcione com as regras. Naturalmente, em articulação com as autoridades de saúde, a feira e o mercado vão continuar a funcionar”, declarou o edil.

No caso de Vila Nova de Famalicão, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, vai pedir um destacamento policial para ajudar na prevenção do contágio. “Quer na feira semanal, quer no Mercado Municipal, será solicitado à Polícia de Segurança Pública e à Polícia Municipal um reforço do seu dispositivo de prevenção e fiscalização”, referiu.

Em relação às feiras e mercados levantes realizados nas freguesias de Joane, Landim, Oliveira de São Mateus e Riba de Ave, a posição da autarquia famalicense é similar. Portanto, está “autorizada a sua realização, verificadas que estejam as condições de segurança e o cumprimento das orientações definidas pela DGS, nomeadamente a existência de um Plano de Contingência devidamente divulgado”, afirmou o autarca.