Assinala-se hoje o Dia Mundial do Xadrez e, no âmbito da data, o ComUM falou com alguns atletas que praticam a modalidade na Associação Académica da Universidade do Minho e ainda com Carlos Videira, o diretor do departamento de desporto e cultura dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM). Carlos Videira assinalou o “historial significativo ao nível das participações e das organizações” e enalteceu o facto de a modalidade não ter parado, ainda que através de “soluções alternativas”, apesar dos constrangimentos da pandemia.

O diretor do departamento começou por relembrar a importância do xadrez no desporto da Universidade do Minho e sublinhou a conquista de “mais de dez medalhas nesta modalidade”, nos últimos três anos. Ainda sobre o histórico da modalidade, destacou as conquistas da medalha de bronze, nas últimas três edições do Campeonato Universitário de Xadrez Semirrápidas de Equipas e o percurso de “vários atletas com um historial de medalhas de ouro, prata e bronze”.

Guilherme Borges, um dos elementos da equipa da academia, pratica a modalidade desde cedo. O atleta brasileiro, que está neste momento a tirar o doutoramento em Engenharia Industrial e Sistemas na Universidade do Minho, tem um palmarés vasto, nos quais se encontram os títulos de campeão panamericano e brasileiro universitário. O jogador dos quadros da universidade minhota considerou que o desenvolvimento do xadrez se encontra “limitado pela falta de centros de treino” e referiu, também, a existência de “poucos interessados” no desporto, pelo que é preciso “mais divulgação”. O estudante finalizou com a ambição de “melhorar o terceiro lugar em equipas”.

Daniela Pereira, estudante em Engenharia Informática, concordou com o seu companheiro de equipa e sublinhou que “não houve muita evolução”. A jogadora prometeu fazer “bons jogos” de modo a ajudar a melhorar o desempenho da equipa da AAUM nas provas nacionais. Tiago Almeida, que frequenta o mestrado em Finanças, segue a mesma linha de pensamento dos colegas na procura de “melhorar as posições dos anos anteriores”. O atleta afirmou que a equipa “perdeu qualidade”, contudo continua com a ajuda de “bons jogadores”.

Tanto a equipa de xadrez da Universidade do Minho, como o diretor do departamento de desporto e cultura dos SASUM perspetivam um futuro promissor no plano individual e coletivo, em busca de conquistas a nível nacional e do acesso a provas internacionais.

Artigo por: Diogo Pereira e Rodrigo Araújo