A unidade está prevista para receber pessoas que possam receber alta hospitalar mas que precisem de vigilância médica.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo apontou esta terça-feira as razões do impasse na abertura da unidade saúde de retaguarda. Entre elas está então a dificuldade de contratação de profissionais que mostra ser o principal motivo.
“O espaço está preparado com camas, mobiliário, enfermaria, zonas de apoio logístico, circuitos definidos e climatização pronta a funcionar logo que tenhamos utentes. Aguardamos a mobilização dos recursos humanos, que é uma situação mais complexa pela falta de disponibilidade do mercado. Está a ser muito difícil contratar”, afirma à agência Lusa Miguel Alves.
Em causa está uma unidade de saúde de retaguarda, que, segundo a Câmara de Viana do Castelo, pode disponibilizar até 200 camas. Esta está, desde abril, instalada no centro cultural da capital do Alto Minho.
Miguel Alves adianta ainda que o impasse na abertura daquela unidade foi abordado esta segunda-feira, numa reunião da Comissão Distrital de Proteção Civil. Assegura que o espaço começará a funcionar “logo que haja recursos humanos”, mas escusa-se a indicar uma data.
“Posso garantir empenhamento total de todos para garantir a abertura do espaço o mais rapidamente possível. A Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) tem de acautelar a contratação ou encaminhamento de médicos e enfermeiros para a unidade. A Segurança Social tem de tratar da contratação de auxiliares de ação direta e auxiliares de ação geral”, frisa.