O objetivo com a alteração de estatutos é ter uma maior representatividade junto do Governo e das autarquias.
O movimento da União de Restaurantes de Braga de apoio ao Covid-19, criado em março, vai passar a ser uma associação com a designação de União de Restaurantes do Minho. A aprovação aconteceu esta segunda-feira. A transformação acontece assim que estiverem definidos os os estatutos e os órgãos sociais.
Além disto, os empresários discutiram um conjunto de sete novas medidas de apoio a apresentar ao Governo e oito à autarquia de Braga. Estas vão ser reajustadas consoante os concelhos dos respetivos estabelecimentos da associação.
A nível local, a associação defende a elaboração de um estudo, entre a União de Restaurantes do Minho, a autarquia e a Universidade do Minho. O objetivo é assim demonstrar o impacto económico da restauração no concelho.
A associação propõe também a criação de um grupo de trabalho local, com elementos da Câmara e da Proteção Civil, para os próximos dois anos. A intenção passa pelo aproveitamento do espaço público ao criar esplanadas novas. É proposta ainda a abertura de linhas de fundo perdido e a redução de 50% nas tarifas de lixo e de consumos na fatura da Agere nos próximos dois anos.
Ao Governo, são exigidas, entre outras, a suspensão do pagamento do IVA do terceiro trimestre e a isenção da TSU até ao final deste ano e em 2021 assim como a sua redução de 50% em 2022. Estes pedidos advêm da quantidade de despedimentos que tiveram de acontecer devido à pandemia do Covid-19.