O projeto conta com 115.401,81 euros de apoio financeiro do FEDER, até dezembro.
Esta ideia “pioneira” foi criada na região Norte, mais concretamente, em Vila Nova de Famalicão. A Hydromask está a ser desenvolvida desde julho de 2020 no Centi – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes – em parceria com uma empresa do sector têxtil, a Oldtrading.
“A máscara vai incorporar um sistema em que, na face externa, vai ocorrer uma mudança percetível da cor desse mesmo sistema . Assim, vai indicar ao utilizador o momento em que deverá ser substituída”, esclarecem os responsáveis do projeto do Centro de Nanotecnologia, em comunicado. Este processo é possível através dos “pigmentos hidrocrómicos que ao entrar em contacto com água mudam a cor do tecido para azul”.
Segundo a Direcção-Geral de Saúde (DGS), os cidadãos devem substituir “a máscara por uma nova se esta estiver húmida, higienizando as mãos entre as duas tarefas. Idealmente não deve usar a máscara durante mais de quatro horas seguidas”. A Hydromask, uma máscara reutilizável inicialmente com cinco ciclos de lavagens, surge então para dar resposta a este dilema.
As máscaras estão atualmente em fase de construção de protótipo. Até ao momento, já foram feitos testes com voluntários, de modo a perceber qual o melhor design e tecido.