O GATE Braga – Grupo de Apoio ao Tecido Empresarial é criação da Câmara Municipal e da InvestBraga, em parceria com a Associação Comercial de Braga.

A união das plataformas de apoio da Câmara Municipal de Braga (CMB), da InvestBraga e da Associação Comercial de Braga (ACB) pretende apoiar as empresas no acesso às linhas de apoio do governo, criadas com o objetivo de reduzir as consequências da Covid-19. O anúncio foi feito esta semana.

Segundo avançado pela CMB, “além de informar as empresas sobre as melhores medidas para a retoma das suas atividades”, o GATE Braga – Grupo de Apoio ao Tecido Empresarial “será responsável por prestar ajuda a quem pretenda candidatar-se às linhas de apoio do governo e de outras entidades de apoio às atividades económicas”.

A iniciativa é de utilização gratuita. Contempla “a ajuda de parceiros especializados, nas mais variadas áreas, na resposta a dúvidas sobre os recentes programas lançados no âmbito do Apoiar.pt; do Apoiar Restauração; do Programa de Revitalização de Empresas, entre outras linhas e programas de apoio”, avança a InvestBraga.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal e da InvestBraga, esta iniciativa visa apoiar “os empresários que, com a pandemia, foram obrigados a ajustar os seus negócios”. Ricardo Rio aproveita para relembrar o apoio prestado já na primeira vaga, um apoio “com um objetivo mais imediato: a preservação dos postos de trabalho”. Agora, o auxílio transcreve-se na tentativa de “garantir a manutenção dos seus negócios”.

O administrador executivo da InvestBraga, Carlos Silva, destaca que, no primeiro programa de apoio, foram registadas “mais de 500 interações entre empresas e parceiros”. A expectativa é que este número continue a aumentar, “uma vez que falamos de resposta a dúvidas associadas, essencialmente, aos processos de candidaturas”. Ainda que este seja o foco, manteremos também aberta a possibilidade de prestar esclarecimentos sobre mecanismos para a retoma da atividade das empresas”, acrescenta.

Por sua vez, presidente da ACB, Domingos Macedo Barbosa, salienta que “o lançamento de novas medidas e instrumentos de apoio à atividade empresarial, bem como as constantes alterações introduzidas nos programas em vigor, justificam a necessidade e utilidade desta conjugação de esforços”.

A urgência é corroborada e reforçada pelo diretor geral da ACB, Rui Marques. O diretor revela que  “desde o início desta crise, foram mais de 800 as empresas que procuraram e receberam apoio da ACB”. No entanto, acredita que “com esta conjugação de esforços, que aumenta a acessibilidade e capacidade de resposta dos serviços, e alarga a tipologia dos serviços disponibilizados, o número de empresas que irão procurar e beneficiar desta resposta conjunta será superior”.