No entanto, avisa que durante vários meses do próximo ano, as regras de prevenção da Covid-19 serão para manter.

Marta Temido garantiu nesta quarta aos portugueses, que a vacina contra a Covid-19 vai ser “gratuita, facultativa e a realizar no Serviço Nacional de Saúde”. Contudo, ainda não existe plano de vacinação.

A ministra da Saúde afirma que o Governo prevê gastar 200 milhões de euros na compra de 22 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Apesar das unidades serem suficientes para as duas dosagens necessárias por habitante português, a advogada avança com critérios de prioridade.

Esta seleção de grupos de populações-alvo é ponderada para o caso provável “de maior escassez no acesso a vacinas”, durante o primeiro trimestre de 2021. Depois, ao longo do ano, ocorrerá “um cenário de maior abrangência com mais doses disponíveis e também maior expansão dos pontos de administração”, explicou a advogada.

As vacinas estão em diferentes fases de ensaio clínico ou avaliação por parte da Agência Europeia do Medicamento (EMA), o que também terá influência no calendário português de vacinação. A candidata da Pfizer/BioNTech é a principal aposta da União Europeia e, em princípio, se for aprovada na reunião de 29 de dezembro, a vacina deve chegar a Portugal no próximo mês.

Esta quinta-feira, o primeiro-ministro vai apresentar o plano de distribuição das vacinas e esclarecerá a questão que a advogada não foi capaz de responder ontem: “a vacina será dada nos centros de saúde ou em grandes centros de vacinação?”. O país conta, no entanto, com a ajuda de algumas empresas farmacêuticas, que se disponibilizaram para as fazer chegar aos pontos de administração secundários.