Amanda Seyfried completa esta quinta-feira, dia 3 de dezembro, 35 anos. A atriz apresenta uma carreira recheada com mais de 50 produções cinematográficas e um talento inigualável. Seyfried é um exemplo de que a beleza não é tudo.
Filha de mãe terapeuta e pai farmacêutico, Amanda nasceu em Allentown, Pensilvânia, EUA. Frequentou a William Allen High School e devido à sua carreira como atriz, perdeu mais de 70 dias de escola.
Os espectadores tendem a conhecer Amanda Seyfried por causa das suas performances em Mamma Mia! (2008) ou Giras e Terríveis (2004). No primeiro, a atriz interpretou pela primeira vez um papel principal, a noiva Sophia Sheridan. No segundo, interpretou Karen Smith, uma personagem que representa o estereótipo de “loira burra e popular”. Este último papel levou-a a desistir de ingressar na Universidade Fordham, em 2003. O curioso é que Seyfried fez audição inicialmente para o papel de Regina George.
Outros papéis de grande relevância interpretados por Amanda Seyfried foram Sophie Hall, em Cartas para Julieta (2010), Savannah em Juntos ao Luar (2010), Valerie em A Rapariga do Capuz Vermelho (2011) e Cosette em Os Miseráveis (2012). A sua performance em Os Miseráveis foi amplamente aclamada pela crítica especializada. Neste filme teve, mais uma vez, a oportunidade de mostrar os seus dotes vocais, tal como tinha feito em Mamma Mia.
A atriz voltou a expor as suas capacidade musicais em 2018 com o filme Mamma Mia: Here We Go Again. A música e a atuação fizeram parte da sua vida desde que era muito nova, já que Amanda frequentou aulas de canto e ópera, e treinou também com um professor da Broadway.
Mas não foi com estes filmes de grande sucesso, que a atriz de descendência germânica foi conquistando gradualmente o público. Tudo começa em 1996, quando apareceu, juntamente com Leighton Meester em anúncios da marca de roupa Limited Too. Apesar da sua beleza, que desde sempre foi muito glorificada pelas revistas cor-de-rosa, juntamente com outras grandes atrizes, aos 17 anos desistiu da carreira de modelo e começou a trabalhar como servente num lar de idosos. Em 2013, a atriz voltou a pousar para marcas como a Givenchy.
A sua estreia na televisão foi na novela mais longa da história americana, The Guiding Light (1952-2009), onde aparecia como extra. Ao desempenhar o papel de Lilly Kane em Veronica Mars (2004-2006), o criador da série, Rob Thomas, ficou tão encantado com as suas aptidões, que a fez aparecer mais vezes do que era previsto.
Em 2005, participou nos filmes Nine Lives, que lhe rendeu o prémio de melhor atriz no Locarno Film Festival. O ano de 2006 foi um ano de viragem na carreira de Seyfried. A atriz conquistou uma enorme popularidade e aclamação depois duma magnífica atuação como Sarah Henrickson, na série Big Love (2006-2011). Ao participar na produção Solstice (2008), baseada na obra Midsommer de Carsten Myllerup, Amanda iniciou um legado de participações em diversos filmes de terror e thrillers, do qual se destaca o memorável O Corpo de Jennifer (2009).
No entanto, se houve um género cinematográfico que foi predominante na sua carreira foram as comédias. No seu currículo, conta com longas-metragens como O Grande Dia (2013), um remake americano do filme francês Mon frère se marie (2006), Ted 2 (2015), In Memoriam (2017), entre outros.
Não nos podemos esquecer do icónico thriller erótico Chloe (2009), um remake do filme francês Nathalie (2003). Depois de desempenhar este papel, a sua popularidade disparou e foram-lhe abertas portas para os mais diversos trabalhos. As participações e séries continuam numa longa lista, mas a relevância desses papeis já não é tanta.
Amanda Seyfried parece viver uma carreira de sucesso, fama e estabilidade, mas segundo a atriz não é bem assim. Ela confirmou sofrer de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo e ataques de pânico. Além disso, Amanda tem imenso medo de palco, o que justifica o facto de sempre ter evitado participar em peças de teatro.
Para além da sua atividade profissional, Seyfried demonstra uma veia muito humanitária, sendo membro da organização não-governamental, INARA. A associação ajuda crianças refugiadas feridas devido a conflitos, na maioria das vezes, bélicos, dando-lhes o tratamento que necessitam.
São 35 anos de grande sucesso, esforço e imenso trabalho árduo que caracterizam o percurso de Amanda, que não dá sinais de cessar. No próximo dia 4 de dezembro, Amanda irá estrear no filme Mank (2020). A obra cinematográfica ainda não foi lançada e já tem recebido críticas muito positivas em termos de direção, cinematografia, design da produção e das incríveis performances do elenco, em particular, de Gary Oldman e Amanda Seyfried.
Beleza não é tudo e Amanda tem comprovado isso com o seu talento inigualável e uma carreira que não para. O ano de 2020 ainda não acabou e já está a trabalhar em mais dois filmes A Mouthful of Air (2021) e Things Heard and Seen (2020).