A escola-hotel do IPCA, em Guimarães, prevê padrões de ensino especializados. É um projeto ambicioso que tem em conta a sustentabilidade ambiental.

A futura escola-hotel do Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) vai nascer na Quinta do Costeado, em Guimarães. A presidente do IPCA, Maria José Fernandes, assume que é uma “infraestrutura de referência em termos regionais, nacionais, mas também internacionais”. A mesma anseia ver a obra concluída ainda este ano e pretende arrancar com o projeto em dois anos.

Na semana passada, na reunião quinzenal da Câmara Municipal de Guimarães, foi apresentado o projeto de construção liderado pelos arquitetos Filipe Vilas Boas e Pedro Vinagreiro, da empresa Workbook. A escola-hotel do IPCA em Guimarães será composta por dois edifícios, um renovado e outro novo. A icónica Quinta do Costeado, que ocupa uma área de três hectares na zona de Cruz de Pedra, vai ser transformada num hotel e restaurante formativo, terá refeições “à la carte” e quartos de hóspedes.

Vai ser construído um edifício universitário de raiz, na zona do jardim, que terá condições para salas de aulas, cozinhas, laboratórios de cozinha, biblioteca, auditório e serviços administrativos. Em comunicado o IPCA refere estar previsto um novo caminho rodoviário que ligue à rotunda do pavilhão Multiusos de Guimarães, fora da circulação urbana.

No que toca à proteção e qualificação dos espaços verdes, associados à Casa do Costeado, serão totalmente respeitados, segundo o próprio projeto, todas as espécies de arvores únicas. Estão ainda incluídos no mesmo âmbito um prado multiusos, uma horta de aromáticas e condimentares para os estudantes, jardins de buxo e camélias e uma cobertura jardinada.

Todo o projeto privilegia a manutenção e restauração da casa existente, protege e valoriza os seus elementos arquitetónicos, bem como a eficiência energética e a sustentabilidade ambiental. Foi Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, que tomou como preferência a construção do edifício com materiais sustentáveis, tendo acrescentado. “Desde que o Município lançou a agenda ambiental, em 2014, tem aperfeiçoado este caminho do desenvolvimento sustentável, e todos os projetos que lança têm em conta os materiais, o ponto de vista energético e a pegada ambiental. Esta Escola-Hotel é mais um exemplo”.