Harry Potter e o Cálice de Fogo é o quarto filme da tão amada saga Harry Potter, baseada nos livros de J.K. Rowling. A sua estreia, em Portugal, ocorreu a 24 de novembro de 2005. O filme mergulha-nos num mundo de magia com tudo o que podemos imaginar.  Porém, marca uma nova era em Harry Potter, uma era mais sombria e adulta e não tão infantil como os primeiros filmes.

A longa-metragem começa com o regresso de Harry a Hogwarts, acompanhado pelos seus amigos Ron e Hermione. Contudo, nesse ano, Dumbledore, o diretor da escola, apresenta o torneio dos três feiticeiros, cujos participantes são constituídos por um feiticeiro escolhido de cada uma das três maiores escolas de magia, pelo Cálice de Fogo. O elemento dramático começa quando Harry é selecionado para competir, mesmo não estando inscrito.

É nesse momento que nos dão a conhecer as novas personagens que competem no torneio: Cedrico Diggory (Robert Pattinson), Vítor Krum (Stanislav Ianevski), Fleur Delacour (Clémence Poésy). Esta adição permite jogar um pouco com os interesses amorosos das personagens, apresentados pela primeira vez, e contribuir, desse modo, para um plot mais atrativo e envolvente.

Apesar de serem muito jovens, a representação é louvável. Quer nos momentos mais alegres e cómicos, quer nos momentos mais dramáticos e emotivos, conseguiram demonstrar talento em muito tenra idade. Além disso, em termos de figurinos, não alteraram muito em relação aos outros filmes da saga. São bem feitos e conferem misticismo às personagens.

Em comparação com as obras cinematográficas anteriores, Harry Potter e o Cálice de Fogo é mais chamativo e motiva mais a atenção do espectador. No meu caso particular, que até nem era grande apreciadora de filmes de fantasia, comecei a torcer pelas personagens, sempre em busca de uma nova pista e vi-me, assim, a afeiçoar-me de tal modo pelas mesmas, que ficava emocionada quando algo não corria como previsto.

No geral, Harry Potter e o Cálice de Fogo foi o que me motivou a acompanhar as aventuras do jovem feiticeiro. A sua história envolvente, cada vez mais madura e sombria e a introdução de temas mais adultos, nunca perdendo o carácter mágico inato, foi o que me fez começar a gostar de acompanhar a saga.