As reservas de todos os tipos de sangue estão baixas. Instituto Português do Sangue e da Transplantação apela a todos os que podem que façam uma dádiva.

São diversos os pontos do país onde se pode dar sangue (sujeitos a vários horários). Em Braga, é no Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa. Na manhã deste sábado, o ComUM foi até ao respetivo museu para perceber o que levou os bracarenses a fazer uma doação de sangue.

O segurança à porta controlava as entradas e as saídas das pessoas. Dentro do espaço já não cabia mais ninguém, sinal da solidariedade dos bracarenses. Ao todo, foram 72 pessoas a fazer uma dádiva.  Na fila, onde a distância de segurança era devidamente respeitada, cada indivíduo esperava calmamente a sua vez.

Após a colheita, o ComUM falou com Ana Silva, jovem que desde os 18 anos dá sangue, pois considera ser “um dever de quem o pode fazer”. “É algo necessário, porque não podemos produzir doutra forma”, refere. Em contrapartida, para Juliana Silva é a primeira vez que exerce este gesto. “É um hábito que quero começar a ter”.  Saber que as reservas de sangue estão baixas foi o motivo que fez ambas as jovens estarem ali.

Esta quarta-feira, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) relembra, em comunicado, que, apesar da situação pandémica, “a necessidade diária de componentes sanguíneos mantém-se”. “Dar sangue é um gesto solidário ímpar e que não tem contraindicações para um adulto saudável”, lê-se no documento.

Para ser dador de sangue, basta ter entre 18 e 65 anos, peso igual ou superior a 50 quilos e hábitos de vida saudável. O IPST recorda ainda que as medidas de segurança foram reforçadas nos locais de dádiva. No entanto, ressalva que caso quem pretenda doar tenha sintomas suspeitos de Covid-19 (febre, tosse, falta de ar) ou tenha tido contacto com alguém infetado, deve adiar a dádiva para uma altura que não represente um risco de transmissão do vírus.