O autarca é um dos 21 presidentes de Câmara que defende uma “reconsideração sobre tão fraturante matéria".
O Presidente da Câmara de Braga assinou um manifesto contra a aprovação da lei da eutanásia, que terá a sua votação final, na Assembleia da República, esta sexta-feira. Recorde-se que a lei da morte medicamente assistida foi aprovada, na especialidade, a 21 de Janeiro, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.
Ricardo Rio frisou à RUM a sua “discordância quanto ao contexto e à forma como este processo tem vindo a ser conduzido, com uma escassa validação técnica, muita contestação de vários interlocutores envolvidos e uma recusa de uma auscultação mais generalizada da população. Caraterizou ainda este tema como “fraturante e que acarreta riscos significativos de se enveredar por caminhos mais fáceis”.
Na perspetiva do autarca bracarense, a aprovação da lei “pode estimular a prática da eutanásia de uma forma generalizada e algo facilitista”. Desta forma, defende “uma discussão pública bastante mais alargada”, considerando necessária “uma consulta popular sobre esta matéria”.