Todas as atividades presenciais na academia minhota estão suspensas.

Desde quinta-feira, dia 21 de janeiro, que as atividades letivas presenciais encontram-se suspensas como forma de combate à Covid-19. Rui Oliveira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, prestou declarações ao ComUM acerca do sucedido.

Rui Oliveira considera que as universidades, apesar de seguras, são um local com grande movimentação de pessoas. Na sua ótica, “é necessário medidas mais rígidas para conter a pandemia, a decisão foi acertada e nós, estudantes universitários, temos de estar também disponíveis a ajudar a combater este problema global”

Porém existem serviços nos campi que continuam em funcionamento para prestar apoio aos alunos que se encontram em exames ou que vão a recurso. “Quando se falou de um novo confinamento com atividade letiva não presencial, existiram logo algumas questões que reivindicamos para serem salvaguardadas, como foi o caso do apoio alimentar através das cantinas, para alunos que estão deslocados”, explica o representante dos estudantes minhotos.

As bibliotecas também continuam abertas “a fim de prestar apoio aos estudantes que possam não ter condições de espaço para estudo ou ligação de Internet”, salienta o presidente da AAUM. O Programa de Apoio Informático mantém também funções.

Contudo, existe o reconhecimento por parte de Rui Oliveira de que é necessário que exista uma especial atenção a problemas de cariz social e económico, que ganham ênfase com o arrastar da pandemia e com as aulas em regime não presencial. Assim, garante que a “AAUMinho irá também continuar a tentar dinamizar programas desportivos, culturais e de saúde mental a fim de ajudar com esta nova fase de confinamento”.

O presidente da AAUMinho sublinha estar disponível para auxiliar os estudantes da academia minhota no que for possível e apela a que todos sejam agentes de saúde pública, “para que se torne possível conter este vírus e no mais breve espaço de tempo”.