A Associação afirma que não compactuará "com a implementação de mecanismos que coloquem em causa a privacidade e bem estar dos estudantes que representa".
No dia 21 de janeiro foi decretado o retorno do ensino digital à Academia Minhota. Assim, a UMinho tinha preparado a implementação da ferramenta “Respondus” – um software criado para deteção de fraude académica na realização de exames online. O uso da plataforma foi questionado pela AAUMinho, mas estes momentos ainda decorriam presencialmente.
No entanto, com o regresso das avaliações online, foram reportados à Associação Académica da Universidade do Minho vários casos em que esta ferramenta seria utilizada. No seguimento da nota informativa anterior, a AAUMinho informou então a comunidade académica que “foi feita uma solicitação ao Reitor da Universidade do Minho”. Esta com o objetivo de que fosse “declarada a proibição imediata da utilização da respetiva plataforma nos processos de avaliação”.
A Associação justificou o pedido “por considerar que não estão salvaguardadas as condições essenciais para que os estudantes possam realizar as suas avaliações de forma segura e justa”. Segundo esta, a plataforma está a violar a proteção de dados “pelas constantes falhas na sua utilização durante as avaliações. E, ainda pela forma como a plataforma pode afetar o desempenho dos computadores, o que culmina, inevitavelmente, num acréscimo da ansiedade por parte dos alunos”.
Na nota informativa enviada à comunidade, a AAUMinho garante que “existirão formas alternativas para garantir a idoneidade das provas realizadas pelos estudantes”.