O debate online procurou perceber o benefício ou não da religião no crescimento das crianças.
A Associação de Debates Académicos da Universidade do Minho (ADAUM) organizou, este sábado, um debate associado ao tema Religião. Esta discussão teve como mote a proibição da entrada de menores em organizações religiosas. Como é habitual no modelo de debate competitivo, os governos mostraram-se favoráveis à aprovação desta, enquanto a oposição discordou veementemente.
O governo defendeu que o exercício de qualquer função nas organizações religiosas deve ser realizado por pessoas com capacidade intelectual, emocional, financeira e com alguma experiência de vida. Desta forma, só quando atingem a maior idade é que são capazes de tomar decisões mais racionais. “Colocar uma pessoa numa organização não é uma profissão, mas uma vocação”, referiu-se.
Em contrapartida, a oposição mencionou que a integração de menores nas organizações religiosas só beneficia a sua aprendizagem social porque adquirem competências básicas que vão moldar o comportamento e personalidade da criança. Assim, a complexidade da religião gera aspetos mais positivos do que negativos, porque serve de guia para a criança, ajudando-a a expandir o conhecimento através da arte e do discurso da filosofia.