Devido à escassez de vacinas, as Forças Armadas, Forças de Segurança, bombeiros e elementos de órgãos de soberania deixaram de fazer parte do grupo de prioridades.

De acordo com as declarações do novo coordenador da ‘task force’, Henrique Melo, o grosso das vacinas disponíveis será agora administrado a pessoas com 80 ou mais anos e a pessoas entre os 50 e 79 anos com doenças crónicas.

Com o objetivo de proteger os mais vulneráveis o coordenador referiu que 90% das vacinas destinam-se agora a “salvar vidas” e apenas 10% a “ir reforçando a resiliência do Estado em período de pandemia”. As declarações são do Jornal Expresso.

Trata-se de “um exemplo de adaptação do plano às condicionantes exteriores preservando e focando a resposta no que é, de momento, mais premente e essencial”, disse o vice-almirante. Frisou ainda que “este enfoque superior ao objetivo de salvar vidas acontece quando já foram reforçados os grupos mais prioritários da saúde e dos serviços críticos e essenciais”.

Numa recente visita a uma Unidade de Saúde em Lisboa, António Costa assinalou que já terminou “a grande campanha de vacinação de todos os utentes e trabalhadores dos lares”. Sobre a vacinação dos bombeiros, que já arrancou, o Primeiro-Ministro salientou a importância de “proteger” quem protege os restantes cidadãos, enquadrando-os nos serviços essenciais do Estado, a par dos profissionais de saúde e das forças de segurança.