Deste evento pode-se esperar “nomes sonantes, temas polémicos, variedade de oportunidades, muita aprendizagem e entretenimento”.
A 24.ª edição da Semana de Direito vai decorrer entre os dias 22 e 26 de fevereiro. O objetivo é “colocar em debate e exposição vários temas relacionados com os desafios que a sociedade enfrenta, principalmente da perspetiva jurídica”. O evento, apesar de ser focado nos alunos de Direito, é aberto a toda a comunidade e procura “mostrar como o associativismo juvenil pode contribuir para a comunidade”.
São várias as atividades que vão decorrer ao longo da semana. “Painéis com vários oradores, debates abordando diferentes perspetivas de questões atuais, workshops práticos de aprendizagem jurídica, aulas-abertas de grandes docentes, um café-debate aberto a todos e até a passagem de um filme temático para fechar o evento”, menciona o presidente da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho, André Teixeira.
A eutanásia, o sistema judicial, a liberdade de expressão, a maçonaria, o combate à corrupção, os serviços de informação e defesa, a crise da democracia, são também temas que estarão em cima da mesa. “Esperamos que pelo menos um dos temas e atividades possa agradar a cada participante, e que saiam do evento um pouco mais pensativos e refletivos sobre a sociedade atual e os seus sistemas do que entraram”, afirma André Teixeira.
O presidente da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho garante que “esta edição não será diferente, apesar das circunstâncias, tendo a Associação feito grandes esforços para manter o nível do evento e aumentar quer o número de atividades quer a sua variedade, assim como oportunidades de participação ativa e prémios para a mesma”.
Devido à situação atual que vivemos, a edição de 2021 da Semana de Direito será totalmente digital. “O que significa que, apesar de todos os avanços e esforços, estará ainda assim aquém do que desejaríamos. Nada substitui a experiência de estar lá, frente a frente”, refere André Teixeira.
No entanto, o presidente da Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho, entende que o facto de todas as atividades serem realizadas online, “significa que mais do que nunca é fácil aceder às questões e pessoas que reunimos, sendo a ausência de barreiras um grande incentivo à participação”. André Teixeira acredita que a “adesão será diferente”, mas espera que ainda mais pessoas entrem “em contacto” com a Semana de Direito e que “mesmo que os participantes não possam estar nos nossos auditórios a falar com os oradores em pessoa retirem algo de precioso da experiência”.