O Centro de Vacinação Covid-19 de Braga deverá vacinar cerca de 19 mil utentes nas próximas oito semanas.

O Altice Forum Braga começou a funcionar como Centro de Vacinação contra a Covid-19 esta terça-feira, dia 23 de fevereiro. Em visita ao espaço, o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, revela que o local pode ainda vir a ser amplificado assim que chegarem mais vacinas.

A funcionar diariamente entre as oito e as 20 horas, o Centro de Vacinação começa a vacinar os utentes com mais de 80 anos ou com 50 anos e patologias associadas. Nas próximas oito semanas, deve alcançar-se um número próximo aos 19 mil bracarenses vacinados.

“Gostaríamos que este processo fosse mais célere, mas estamos dependentes da disponibilização de vacinas”, revela Ricardo Rio, acompanhado pelo director executivo do ACES Braga, Domingos Sousa, na visita. “Se entretanto chegarem mais vacinas e for possível acelerar o cumprimento desta fase, seguramente que, mesmo a nível nacional, será possível avançar para a vacinação da população em geral e atingir a imunidade de grupo que todos desejamo”, acrescenta.

Sobre o espaço, o autarca bracarense sublinha que todas as necessidades estão asseguradas. “Temos circuitos para pessoas com mobilidade reduzida, são também disponibilizadas cadeiras de rodas e existem, inclusivamente, acessos mais directos às zonas de vacinação. Uma pessoa sem mobilidade pode vir, em transporte privado ou de ambulância, sendo-lhe administrada a vacina no veículo que se fizer transportar”, explica.

No entanto, o edil afirma ainda que, chegando mais vacinas, “haverá capacidade para amplificar a estrutura” do Centro de Vacinação Covid-19. No entanto, com o processo centralizado no Altice Forum Braga, Ricardo Rio defende uma descentralização há medida que o Plano de Vacinação for avançando. “Deverá haver condições para que tudo decorra de forma descentralizada, mais próximo de cada um dos territórios, seja nos Centros de Saúde ou mesmo nas Juntas de Freguesias em articulação com o ACES”, refere.

Para além disto, o autarca defende que é necessária “transparência para que a população se sinta confiante em todo o processo”. “Da mesma maneira que temos acesso ao número diário de infectados, o mesmo deveria acontecer às vacinas”, finaliza.