A importância da Mobilidade Internacional foi o tema do novo episódio de Academia à Conversa desta terça-feira.

Apesar da pandemia que afetou os programas de Mobilidade Internacional, Sandra Silva, Pelouro da Juventude da Câmara Municipal de Braga, Fernando Vieira, vice-presidente da Federação de Associações Juvenis do distrito de Braga e João Pinto, estudante de doutoramento, reconhecem a importância deste tipo de programas para adquirir várias ferramentas e competências para o futuro. Tanto a nível intercultural como também competências mais práticas como diferentes línguas. O tema foi discutido esta terça-feira.

O programa de mobilidade internacional tem um grande impacto na formação de um jovem e acrescenta muito não só a nível pessoal como também profissional. Há uma diferenciação no currículo dos jovens com programas de mobilidade, importante num mercado cada vez mais concorrente e “os jovens estão à procura dessa diferença” afirma João Pinto.

Com a pandemia, o número de jovens a frequentar o programas de mobilidade desceu muito e são vários os motivos que podem ter impacto nessa descida. Algumas universidades fecharam os programas. Noutros casos, as restrições impostas pela pandemia que estão em constante mudança afetam ainda a deslocação e para os jovens não é fácil correr o risco para viajar nesta altura. Fernando Vieira acredita que os motivos financeiros não são ainda uma causa para a redução da mobilidade, mas esse fator vai ter também um impacto.

João Pinto sabe que no Ensino Superior estes programas, apesar de afetados pela pandemia, vão sempre existir “não é um campo em que as universidades e os diferentes parceiros envolvidos estão dispostos a abdicar” afirma.

Para o estudante de doutoramento, há várias questões que continuam a ter impacto na mobilidade dos jovens como as relações afetivas. No entanto, refere, tal como Fernando Vieira que a capacidade financeira para investir na mobilidade vai ser muito afetada e vários jovens não vão ter recursos para viver a experiência.