A Câmara vai ceder 1,1 milhões de euros à empresa.

A Câmara de Braga aprovou esta segunda-feira, dia 9 de março, o cedimento desta quantia aos Transportes Urbanos de Braga (TUB).  O pagamento de tem como objetivo suprir a não cobrança de passes entre março e maio de 2020, ou seja, compensar as perdas de receitas por causa da pandemia.

A medida teve o apoio dos vereadores eleitos pela coligação Juntos por Braga e da CDU. O PS absteve-se de votar e demonstrou preocupação com o valor a ser cedido aos TUB quando for somado todo o período da pandemia. “Não sabemos bem onde isto vai parar, qual a conta que vão apresentar ao município. Mas pode-nos custar seis ou sete milhões de euros por ano”, afirmou o porta-voz do PS, o vereador Artur Feio.

Sandra Cerqueira, pertencente à administração dos TUB, declarou que o valor de 1,1 milhões é suficiente. Os 1,1 milhões são “suficientes para equilibrar” as contas dos TUB.

O PS criticou o facto de a câmara não ter desenvolvido um plano de contingência que precavesse as dificuldades que os Transportes Urbanos de Braga iriam ter. Além disso, os socialistas afirmaram que o presidente da Câmara e os seus pares preferem a “injeção de capital”.

Face a esta crítica, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, explicou não haver um “despejar de dinheiro” para os TUB, mas um financiamento da estrutura. A opção seria fazer o que outros fizeram, pôr trabalhadores em lay-off, despedir trabalhadores”, declarou Ricardo Rio. O presidente da Câmara acrescentou que os TUB têm vindo a registar um crescimento nos últimos seis anos, algo que é “um caso raro”, em Portugal.