O início das atividades dá-se com o concerto "Canto D`Aqui convida Oscar Ibáñez & Trio".

A cerimónia de abertura oficial da VI Capital da Cultura do Eixo Atlântico, título ostentado pelo Município de Braga, vai ter lugar no dia 19 de abril. As atividades prolongam-se até dezembro de 2021.

Braga assumiu o compromisso de acolher o título de Capital da Cultura do Eixo Atlântico em 2020. Contudo, a crise pandémica provocada pela Covid-19, e consequente necessidade de confinamento e cancelamento das actividades, obrigou ao adiamento do seu plano de acção para 2021. Deste modo, o evento de abertura, limitado a convidados devido à obrigação do cumprimento das regras de lotação das salas de espectáculos definidas pela Direcção-Geral de Saúde (DGS), vai realizar-se no Altice Forum Braga no dia 19 de abril.

Para além da adaptação de alguns eventos realizados anualmente, com participação de projectos culturais do território do Eixo Atlântico, está previsto ainda um conjunto de iniciativas inéditas. Entre estas, destacam-se o Fenda – Festival de Cultura Urbana, que se realiza entre 25 e 27 de junho, o Festival “ZZ Jazz no Eixo”, entre 8 e 18 de julho, o Noroeste – Festival de Música Contemporânea de Raiz, a realizar de 26 a 28 de agosto, e o FIO – Festival Informal de Ópera, no dia 18 de setembro.

Em comunicado, o Município de Braga declara que “o acolhimento da Capital da Cultura do Eixo Atlântico é estratégico para o envolvimento da comunidade numa crescente dinâmica de criação e fruição cultural da Cidade e da região por parte dos cidadãos”. A cerimónia de abertura do programa pode ser acompanhada pelo público através da transmissão em direto nas páginas de Facebook do município, do Eixo Atlântico e da Braga 2021 Capital da Cultura do Eixo Atlântico.

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular é uma associação transfronteiriça de municípios, de direito privado e sem fins lucrativos, que configuram o sistema urbano da euro-região Galiza-Norte de Portugal. A associação, atualmente presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, baseou-se no Convénio-Marco sobre cooperação transfronteiriça entre comunidades ou autoridades territoriais de 1990.