Em pleno Dia da Liberdade, relembrou-se a apropriação indevida da história e património de Guimarães pelo Estado Novo.
Neste domingo, dia 25 de abril, a Casa da Memoria de Guimarães (CDMG) proporcinou ao público uma visita orientada de 30 minutos. As festividades protagonizaram a exposição que percorreu a doçaria conventual, os toques de caixas e bombos, as alfalas e vindimas, as festas Nicolinas e o imaginário desportivo vitoriano.
Na Nave da Comunidade exibiram-se objetos, factos e personalidades vimaranenses, reunindo um conjunto de testemunhos. Por sua vez, a Nave Território explorou os atuais 240,95 km2 do concelho de Guimarães e relacionou-os com a sua transfiguração ao longo do tempo. A ala dispôs ainda de uma cronologia histórica e de representações documentais.
O concelho de Guimarães tem milhares de anos de existência e, consequentemente, os seus objetos remetem para distintos períodos históricos. No dia em que se celebrou o 47.º aniversario da Revolução dos Cravos, recordou-se a apropriação indevida da história e património de Guimarães pelo Estado Novo. Este usou o mito da fundação da nacionalidade como legitimação da sua ideologia.
Tendo em conta a situação pandémica foram cumpridas as medidas de segurança e o distanciamento social, com a saída e entrada ordeiras.