As mostras são da responsabilidade d’A Oficina.

As novas exposições, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e no Palácio Vila Flor, que pertence ao Centro Cultural Vila Flor (CCVF), serão inauguradas a 16 de abril. No CIAJG pelas 17 horas começa o novo programa artístico do museu, intitulado “Nas margens da ficção”, enquanto no CCVF é inaugurada a exposição “Movimentos Bruxos”, um trabalho do grupo artístico composto por Carlos Lima, Dora Vieira e João Alves.

No dia 16 abril, sexta-feira, as exposições podem ser visitadas gratuitamente até as 21 horas estando abertas ao público no sábado e no domingo de manhã com lotação para 20 pessoas no CIAJG e apenas dez pessoas no Palácio Vila Flor.

Além desta exposição, o Centro Internacional das Artes José de Guimarães inaugura oito exposições com intervenções de vários artistas e novos diálogos com a coleção permanente. Irão ser vários os encontros, debates, conversas, sessões de cinema e performances musicais que vão marcar os futuros meses do museu.

“Nas margens da ficção” da responsabilidade de Marta Mestre, curadora geral do CIAJG, irá prolongar-se até 2023. O novo programa artístico foca-se no fazer ficcional da arte e remete para a diversidade que se encontram no museu.

Marta Mestre refere que se trata de “reativar as formas simples e ‘impuras’ de narração, marginalizadas e desqualificadas pelo projeto moderno-capitalista. Num mundo onde as crises são permanentes e anestesiam a nossa capacidade de resposta, importa estabelecer outras ferramentas de ação. Usar intensivamente a ficção no rearranjo entre nós e os outros e experimentar formas de existirmos juntos é uma forma de reescrever a gramática do museu, questionando os seus processos de seleção e exclusão. O museu é a máquina, a engrenagem, deste fazer ficcional e narrativo. Espaço tradicional da purificação dos discursos, mas também da fratura entre objetos, subjetividades e ideias, importa repensá-lo”.

No Palácio Vila Flor, há a possibilidade de conhecer “Movimentos Bruxos”, com curadoria de Ivo Martins e autoria que junta Carlos Lima (1970), Dora Vieira (1991) e João Alves (1983). O trabalho opera no Porto e aborda um conjunto de visões que juntam realidade e fantasia, onde o imaginário se cruza com o religioso e o físico abraça o incorpóreo.

Há a apresentação de diferentes manifestações das identidades individuais sobre diversas formas como pintura, colagem e escultura bem como a fusão de pelas desenvolvidas no conjunto, e na ação coletiva sobre o espaço.

As novas exposições ficam patentes até 31 julho no palácio Vila Flor e até 5 de outubro no caso do CIAJG. Para mais informações consulte as páginas d’A Oficina, do CCVF ou do CIAJG.