O Plano de Ação do Gabinete de Crise e da Transição Económica foi entregue ao Secretário de Estado da Economia, João Neves.

O Município de Guimarães fez chegar ao Secretário de Estado da Economia um documento com 64 páginas que apresenta um conjunto de medidas de médio prazo com vista à transição económica e digital do tecido empresarial da região. Destacam-se os Projetos Colaborativos, que se encontram já em fase avançada de desenvolvimento com um conjunto de empresas e investigadores de referência.

O trabalho que tem vindo a ser desenvolvido no concelho, a par do Plano de Ação do Gabinete de Crise e da Transição Económica traduziu-se na produção de um documento de 64 páginas que descreve todos os projetos e avalia em pormenor todas as medidas que pretendem transformar processos e dinamizar novas soluções. A base das temáticas selecionadas assenta em objetivos que têm por base a transformação do tecido empresarial da região, dando especial primazia a tecnologias que viabilizam a transformação digital da produção, das cadeias de valor e dos modelos de negócio
globais.

Do mesmo modo, a autarquia procurou temas tecnológicos que permitissem uma maior colaboração entre instituições de ensino e de investigação, empresas e autarquia e constituissem desafios de desenvolvimento científico e tecnológico, na capacitação de recursos humanos e na transferência de conhecimento para as empresas. O plano pretende então dinamizar a Internet das Coisas (IoT), a robótica, a inteligência artificial, a análise de dados (“big data”) e o e-commerce. A estas juntam-se valências como a medicina regenerativa e de precisão, a biotecnologia, a mobilidade suave, a agricultura ecológica, o design, a computação avançada, a economia circular, a racionalização energética e as plataformas de educação a distância.

Neste contexto, foram pensados temas de Projetos Colaborativos como Fábrica do Futuro, a Logística Inteligente e os Dispositivos Médicos e Equipamentos de Proteção Individual. A estes juntam-se a Agricultura Segura e Sustentável, o e-Commerce, o Showroom Virtual Guimarães e ainda a Digitalização da herança cultural.

Para o desenvolvimento destes projetos, a Câmara Municipal de Guimarães criou então equipas especificas para cada um dos projetos, compostas por investigadores provenientes dos diversos centros de investigação parceiros e por diversas empresas e indústrias da região. Nestas equipas, estão envolvidas, para além da autarquia, duas instituições de saúde pública, duas instituições de ensino superior, uma fundação, uma biblioteca pública, dez centros de investigação, oito investigadores e 18 empresas.