Renovação e requalificação do espaço situado em Vila Nova de Famalicão iniciou-se em julho de 2019.
A Praça-Mercado abriu ao público este domingo, dia 25 de abril. O espaço conta com o Mercado Permanente, o Mercado Cíclico, o Mercado dos Lavradores, zona de restauração e lojas exteriores. A zona de restauração possui sete restaurantes e uma esplanada coberta. O local indicado para peixarias, frutaria, flores, talhos contém dois talhos, seis bancas de futa e legumes, seis peixarias, três floristas e duas zonas para a queijaria e charcutaria. O Mercado dos Lavradores vai ter a presença rotativa de 40 comerciantes.
A sessão de inauguração contou com a presença o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, do presidente da CCDR-N, António Cunha e do Arcebispo Primaz de Braga, D. Jorge Ortiga. D. Jorge Ortiga iniciou o momento com uma bênção do espaço e, depois da atuação do Rancho Etnográfico de Joane, o presidente da Câmara Municipal e o presidente da CCDR-N movimentaram-se pelo mercado, abordando os comerciantes e populares.
O mercado “é um dos espaços que marca a vida de Famalicão”, esclareceu Paulo Cunha. “O mercado não é o mesmo mercado”, afirmou. “Não é o mercado dos arquitetos, mas é o mercado que os famalicenses quiseram ter e é o que merecem ter”. A Praça “terá todas as condições para que os famalicenses possam construir um novo patamar de vida e uma forma de viver em comunidade”, acrescentou. Segundo o presidente, o projeto “teve o resultado de agradar às múltiplas gerações famalicenses”.
O presidente da Câmara de Vila Nova de Famalicão assegurou que o antigo mercado permanece na atualidade, já que foram respeitadas “a origem, o percurso e a identidade da praça”. Paulo Cunha reforçou ainda que “não destruíram o antigo para construir o novo”. “Estamos a contruir o futuro, respeitando o passado”, explicou.
No dia em que se comemora 47 anos da instauração de um regime democrático, “Famalicão inaugura um espaço do povo”, esclareceu António Cunha. “Num mercado percebe-se quase tudo sobre uma determinada sociedade, sendo um local de vivências muito próprias e de realidades muito particulares”, mencionou. O presidente da CCDR-N explicou que nesta abertura, inaugura-se “algo diferente”: “é um mercado que tem componentes de modernidade muito grandes e é algo que está muito bem conseguido”.
No início da obra, Paulo Cunha, afirmou, em comunicado, que o município tinha como objetivo reabilitar o espaço, mas também “promover novas vivências culturais e urbanas, assentes num estilo de vida mais saudável, com mais qualidade e moderno”. Passados 21 meses, o propósito da requalificação manteve-se: o Mercado Municipal retoma a sua atividade “mais moderno, mais atrativo, mais funcional, potenciador de novas experiências aos seus utilizadores”, de acordo com o comunicado transmitido pela autarquia no dia 19 de abril.
A praça vai estar aberta entre as 7h e a meia-noite, de segunda a quinta-feira, e às sextas e sábados, entre as 7h e a uma da manhã. O espaço de restauração vai estar aberto de segunda a quinta das 10 às 24 horas e às sextas-feiras e sábados, das 10 horas da noite há uma hora da manhã. O mercado permanente e o cíclico vão funcionar de segunda a sábado. O primeiro vai funcionar das 7 às 19 horas e o segundo das 7 às 13 horas. Os visitantes do mercado têm ao seu dispor três parques de estacionamento gratuito: o parque do Campo da Feira, parque junto à Central de Camionagem e o novo parque provisório disponibilizado nos terrenos da antiga Central de Camionagem de Famalicão.